O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo negou o pedido de habeas-corpus ao estudante Adriano Saddi Lemos Oliveira, 23 anos, acusado de mandar matar a mãe, Marisa Saddi, 46, em junho do ano passado.
No recurso, a defesa de Adriano alegava que não havia necessidade de manter o estudante preso e pedia a revogação da prisão temporária de 30 dias decretada pela juíza Adriana Bertoni Holmo Figueira, da Vara Única de Vargem Grande Paulista.
O jovem foi preso no mês de setembro em de São Paulo juntamente com o motorista da família, Cristiano Borges Ferreira, 24, que é acusado de ter contratado os matadores a pedido de Adriano.
CRIME Adriano disse à polícia que gerenciava os negócios da mãe, detentora de diversos imóveis pela capital, e que lhe dava uma mesada de R$ 20 mil. Porém, nos últimos meses, ela teria exigido mais dinheiro – algo em torno de R$ 60 mil -, fato que levou o estudante a imaginar que Marisa estava sustentando o novo namorado.
Alegando estar com medo da deterioração do patrimônio da família, o filho mandou matar a mãe. Ele, então, procurou o motorista da família, que utilizou um intermediário para contratar dois assassinos.
O motorista e o homem que contratou os assassinados receberam R$ 40 mil cada pelo serviço.
Marisa foi rendida dentro da casa dela, em um condomínio de alto padrão em Carapicuíba (SP), e levada até a beira de uma estrada em Várzea Grande Paulista, onde foi executada.