O Tribunal de Justiça de São Paulo julga esta semana pedido de Habeas Corpus com efeito de liminar em favor do médico Jarbas Alves Teixeira, preso desde o dia 8 de novembro, acusado de supostamente tentar matar o colega de profissão Orlando Cândido Rosa em 12 de junho deste ano. O pedido também é extensivo a esposa Sueli Longo.
O pedido foi impetrado na semana passada, pelo advogado Marcelo Henrique Alves Ribeiro, mas ainda não foi julgado pelos desembargadores que pediram informações ao juiz de Fernandópolis, responsável pelo caso. A Justiça local deverá se manifestar sobre a atual saúde de Jarbas que ele tem problemas cardíacos, somente a partir destas informações, o TJ decide se libera o médico preso há 24 dias. Jarbas poderá continuar detido em prisão domiciliar até que a Justiça determine novos rumos.
O delegado Gerson Piva vai pedir esta semana a prisão preventiva dos quatro envolvidos no caso. Jarbas Teixeira, a esposa Sueli Longo, o motorista Ronaldo Mota e Rodrigo Sampaio continuam presos à disposição da Justiça. Tanto Ronaldo como Rodrigo se recusam a dar depoimento na polícia, reservando no direito constitucional de se pronunciarem em juízo.
Na semana passada o delegado que investiga o caso fez uma coletiva com a imprensa e informou que todos são acusados de tentarem matar Orlando Rosa. Escutas telefônicas deram indícios da ligação deles com o fato.
Na última quinta-feira, foi a vez da vítima se pronunciar sobre o caso e em tom espantoso disse que não consegue acreditar que seu ex-melhor amigo (Jarbas) teria capacidade em mandar matar.
Em mais de 1h30, o médico falou sobre a vida pessoal, amigos amizade com Jarbas e o convício social após o atentado. Ele salientou que ainda tem medo de morrer, principalmente com a liberação de algum dos presos.