O técnico e o capitão da seleção brasileira, Tite e Miranda, divergiram na escolha do melhor jogador do mundo em 2018. Tite votou em Luka Modric, da Croácia. Miranda escolheu Cristiano Ronaldo.
O croata foi eleito pela Fifa nesta segunda (24), em cerimônia realizada em Londres, na Inglaterra. Ele quebrou a hegemonia de Ronaldo e Lionel Messi no prêmio. Os dois foram os únicos ganhadores entre 2008 e 2017.
O colégio eleitoral foi formado pelos capitães, técnicos e jornalistas dos países filiados à Fifa. Eles podiam escolher os três melhores, do primeiro ao terceiro, dentro da lista de dez semifinalistas.
Não havia nenhum brasileiro na relação de candidatos. A entidade decidiu limitar os votos entre esses dez nomes para evitar pulverização das escolhas, como aconteceu no passado. Antes, a seleção era livre. Jornalistas da Costa Rica votaram no goleiro do país Kaylor Navas, por exemplo, em anos anteriores. Dos 514 votantes, Modric foi escolhido na primeira posição por 231. Foram 126 votos de vantagem em relação a Cristiano Ronaldo, o segundo preferido.
Finalista no prêmio, Salah (28 votos) foi menos votado para o primeiro lugar do que Mbappé (44), mas o francês foi superado no placar final porque a Fifa utiliza esquema de pontuação. Cada voto na primeira posição rende cinco pontos, três para o segundo e um ponto para o terceiro lugar.
Lionel Messi (que recebeu 28 votos como melhor do ano) selecionou Cristiano Ronaldo na primeira colocação. Mas a recíproca não foi verdadeira. Capitão de sua seleção, o português não colocou o argentino entre os três craques da temporada. Como não podia votar em si mesmo, votou no zagueiro francês Varane. Com informações da Folhapress.