domingo, 24 de novembro de 2024
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Tite cita “grau de dificuldade maior” e elogia Arábia Saudita

Ainda que muitos questionem o nível técnico da seleção da Arábia Saudita para o amistoso com o Brasil nesta sexta-feira (12), o técnico Tite vê aspectos positivos e um nível…

Ainda que muitos questionem o nível técnico da seleção da Arábia Saudita para o amistoso com o Brasil nesta sexta-feira (12), o técnico Tite vê aspectos positivos e um nível de exigência considerável no adversário. O duelo será às 15h30 (de Brasília), no estádio King Saud University, em Riade.

Diplomático diante da imprensa árabe, em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira (11), o treinador chegou a falar em “grau de dificuldade maior” ao analisar o próximo adversário do Brasil.

“[Um time que] Traz níveis de exigência, a Arábia Saudita é equipe móvel, de qualidade de passe, não é uma equipe estática, pragmática. Isso gera grau de dificuldade maior. Ela rompe linhas, ataca espaço, não é uma equipe pesada. É uma característica diferente, à qual teremos de nos adaptar. Ela me dá oportunidades de conhecer atletas diferentes, com estruturas táticas às vezes diferentes”, avaliou Tite.

Os sauditas disputaram a última Copa do Mundo, na Rússia, e não passaram da fase de grupos. A seleção foi goleada pelos russos por 5 a 0, no jogo de abertura da competição, perdeu por 1 a 0 para o Uruguai e cumpriu tabela batendo o Egito por 2 a 1.

Apesar dos pontos positivos enxergados por Tite, os primeiros compromissos da seleção brasileira pós-Copa têm gerado críticas pela fragilidade dos adversários. Na data Fifa de setembro, venceu os Estados Unidos por 2 a 0 e goleou El Salvador por 5 a 0 sem ser ameaçada em campo.

O treinador, no entanto, preferiu exaltar a diversidade de estilos do futebol mundial. “Buscamos sempre possibilidade de ter enfrentamentos. A disponibilidade de equipes importantes, de continentes diferentes. Vamos trabalhando nessas diferenças, contra equipes asiáticas. Pegamos Japão, Inglaterra, Croácia. Estamos em busca desses adversários, europeus ou de outros países, que são importantes”, avaliou. Com informações da Folhapress.

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