quinta, 21 de novembro de 2024
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Tirania escancarada

O Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos divulgou, ontem à noite, um relatório sobre os ataques à liberdade de expressão no Brasil, comandados pelo super ministro do…

O Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos divulgou, ontem à noite, um relatório sobre os ataques à liberdade de expressão no Brasil, comandados pelo super ministro do STF e presidente do TSE, Aleixandre de Moares. O documento revela que Moraes assinou ao menos 90 ordens de bloqueio e restrições a perfis de usuários no antigo Twitter, incluindo Jair Bolsonaro, o senador Marcos do Val e o jornalista Paulo Figueiredo, entre outros.

Tirania pró-esquerda

Para o comitê, Aleixandre de Moares é autor de decisões que visam “censurar” a oposição com o uso de “uma plataforma de crítica ao atual governo de esquerda”, em referência a lula e seus 40.

Trechinho real

“Os registros revelam que, pelo menos desde 2022, o Supremo Tribunal Federal no Brasil,
onde Moraes atua como juiz, e o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, também liderado
por Moraes, ordenaram que a X Corp suspendesse ou removesse quase 150 contas
na plataforma. A maior parte das demandas de censura foram direcionadas especificamente a críticos do atual governo brasileiro.”

Moares X Musk

O documento cita nominalmente o embate entre o empresário Elon Musk e Moares, iniciado com postagem em que o ministro é questionado sobre a perseguição a políticos e apoiadores de Bolsonaro. Pior ainda, cita que o ministro obriga o X-Twitter a aplicar a censura, sob ameaças de multas e prisões.

Cardápio de jantar

Moares e Lula, além de outros chefões do STF e do governo comunista, se encontraram em um jantar, na segunda-feira, na casa de Gilmar Mendes. Elon Musk e o X-Twitter foram o cardápio do encontro. Ontem, lula convidou Dias Toffoli, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso, do STF, para outro jantar no final de semana.

Face, Insta e Youtube

O jornalista Allan dos Santos – auto-exilado nos Estados Unidos há quase 3 anos, disse ontem, durante uma live com a presença de deputados norte-americanos, que as plataformas Facebook, Instagram e YouTube “precisam prestar contas sobre o bloqueio de conteúdos” e esclarecer se obedeceram ordens de Moares, contrariando a Constituição brasileira, o que é crime por lá.

Éramos felizes…

Moares foi ontem, de surpresa, ao Senado para participar de uma reunião sobre mudanças no Código Civil. Em defesa do cerceamento de liberdade de postagens em redes sociais, ele citou que “éramos felizes e não sabíamos” quando não haviam redes sociais. Há quem ache que éramos, sim, mais felizes antes da criação do ativismo político do judiciário, né?

Vai cair!

O PL já tem pronta uma representação, com pedido de cassação de mandato, contra o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) por quebra de decoro parlamentar, ao agredir a chutes e empurrões o motorista de app e influencer Gabriel Costenaro e por chamar de nazista o também deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP).

Janones na corda bamba

Calado desde o final do ano passado, o deputado federal André Janones (Patriota-MG) foi denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) ao STF, em parecer favorável a uma queixa-crime de Bolsonaro por crimes de calúnia e injúria. Em 2023, Janones publicou em redes sociais que o ex-presidente era “miliciano ladrão de jóias”, “ladrãozinho de joias” e “assassino”, além de culpado por “milhares de mortes na pandemia”. Agora, o mineiro falastrão pode ser processado pelo Supremo e cassado pela Câmara.

Mijando no poste

Zeca Dirceu, aspirante a cacique do PT, levou uma baita invertida do senador Sergio Moro (União PR), ao postar “cassação ou cadeia” ao ex-juiz da Lava Jato, no caso de suspeita de desvio de R$ 2,5 bilhões devolvidos por corruptos à Petrobras, para depósito em uma conta específica. Moro rebateu: “Cadeia é coisa do teu pai”, em referência a José Dirceu, ex-presidente do PT, que já puxou cana trës vezes,

FRASE

De Pedro Lupion (PP-PR), deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Agropecuário, sobre o apoio do governo comunista a invasores de terras. Ontem, à CNN Brasil.

“O mesmo governo que quer se aproximar do agro, é o governo que tira dinheiro do ProAgro – que é justamente o seguro dos pequenos produtores -, é o mesmo governo que bota o MST dentro do Palácio do Planalto e dentro de estruturas como o Incra ou o Ministério do Desenvolvimento Agrário. O próprio presidente da República diz que eles têm que continuar invadindo. É o mesmo governo que não entrega o seguro rural que prometeu para os produtores rurais. É o mesmo governo que tem a sua base no Congresso Nacional trabalhando constantemente contra as pautas do nosso setor. Tudo tem limite.”

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