Um jogo de futebol americano estudantil entre Inglewood e Morningside, ambas instituições de ensino médio da Califórnia (EUA), terminou com um placar vexatório: 106 a 0 para a primeira escola, em jogo disputado em 29 de outubro. Mas a vergonha maior foi da equipe vencedora. A diretora da Inglewood High School, Debbie Tate, publicou um pedido de desculpa por não ter tido “espírito esportivo” no massacre, contou o “LA Times”. Após estar vencendo por 59 a 0 no fim do primeiro quarto, Inglewood se recusou a dar a partida como encerrada, prática comum quando a superioridade de uma equipe é flagrante. E o massacre prosseguiu…
“Sem classe”, protestou o técnico de Morningside, Brian Collins.
No pedido de desculpa, publicado em 1º de novembro, Debbie prometeu “o mais elevado nível de espírito esportivo e de integridade daqui para a frente”, e reconheceu que a equipe “não nos conduziu dessa forma e que o resultado final foi inaceitável”.
A prática de fair play é conhecida nos EUA como “running out the clock”. Porém nenhuma equipe é obrigada a adotá-la. Pelo contrário, no fim da partida, quando vencia por 104 a 0 após um touchdown, Inglewood quis marcar ainda mais a sua supremacia em campo. Em vez de chutar a bola oval e fazer um ponto extra, o time foi para a conversão de dois pontos, obtendo êxito, antes de o cronômetro marcar o fim da partida.
Ao todo, na partida, Inglewood fez 13 touchdowns (anotações de ponto máximas a cada campanha ofensiva ou de contra-ataque) em passes do quarter-back (o armador do time), uma marca impressionante mesmo em jogo estudantil.
Inglewood tem um equipe muito forte, alcançado marca de nove vitórias e nenhuma derrota na temporada regular e avançando aos playoffs.
O Departamento de Ensino de Inglewood disse que o caso está sendo investigado.