O rodízio de capitães na Seleção Brasileira não está encerrado, mas passa a ser bem mais restrito com o afunilamento da Copa do Mundo.
Neste domingo, na véspera do duelo com o México pelas oitavas de final, o técnico Tite anunciou que o zagueiro Thiago Silva voltará a ser o capitão da equipe, assim como aconteceu na segunda rodada da fase de grupos, no triunfo sobre a Costa Rica por 2 a 0.
Desde que assumiu o comando da seleção, Tite tem adotado o rodízio de capitães como uma das marcas da sua gestão. E ele avisou que manteria a prática mesmo durante a disputa da Copa na Rússia, ainda que adiantando a decisão de concentrar a função nos jogadores mais experientes do elenco, situação que ele confirmou agora, ao escalar novamente Thiago Silva para ser o capitão do Brasil.
A braçadeira é uma “velha conhecida” de Thiago Silva, que a utilizou durante toda a disputa da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, ainda que sendo alvo de algumas críticas por um suposto descontrole emocional ao chorar durante a disputa de pênaltis contra o Chile, pelas oitavas de final.
Thiago Silva também foi o capitão do Brasil no duelo com a Costa Rica, e no jogo seguinte, diante da Sérvia, foi um dos destaques do triunfo da seleção por 2 a 0, tendo marcado o segundo gol da equipe, de cabeça. Antes da Copa, também havia exercido a função em um amistoso, na derrota por 1 a 0 para a Argentina, em junho de 2017, na Austrália. Agora, então, voltará a usar a braçadeira.
Antes de Thiago Silva, outros dois jogadores do sistema defensivo da seleção já haviam sido capitães durante a Copa da Rússia. Foram os casos do lateral-esquerdo Marcelo, na estreia, o empate por 1 a 1 com a Suíça, e do zagueiro Miranda, no triunfo sobre a Sérvia. Havia a expectativa de que Daniel Alves fosse o principal jogador a exercê-la na Rússia, mas ele nem pôde ser convocado para a competição, pois sofreu grave lesão no joelho.