O “Teste da Orelhinha” ou Triagem Auditiva Neonatal é um exame importante para detectar se o recém-nascido tem problemas de audição. Após a sua realização é possível iniciar o diagnóstico e o tratamento das alterações auditivas precocemente.
O Conselho Federal de Fonoaudiologia e outras entidades brasileiras recomendam que o exame seja realizado na maternidade antes da alta hospitalar. O “Teste da Orelhinha” é rápido, indolor, não tem contraindicação e não exige nenhum tipo de intervenção invasiva, ou seja, não há necessidade de uso de agulhas ou qualquer objeto perfurante para realizar o exame.
A Lei Federal nº 12.303/2010 tornou obrigatória e gratuita a realização do exame e espera-se que todos os hospitais e maternidades do Brasil ofereçam o teste.
Qual é o próximo passo após o exame?
Quando detectado algum problema, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde serão realizados a avaliação otorrinolaringológica e exames complementares. Nesta fase muitos bebês apresentarão audição normal e alguns terão perda auditiva confirmada. Uma vez confirmada o tipo e o grau da perda auditiva o bebê será encaminhado para um programa de intervenção precoce que consistirá em orientação familiar, uso de Aparelho de Amplificação Sonora (AASI ou Implante Coclear) e Terapia Fonoaudiológica.
O Fonoaudiólogo tem papel fundamental durante todas as fases do processo de detecção, diagnóstico audiológico e intervenção precoce das alterações auditivas.
Em caso de duvidas, entre em contato com um Fonoaudiólogo ou procure a clínica da Fundação Educacional de Fernandópolis – Setor de Fonoaudiologia.
Autores: Andréia de Lima Bruni de Mello, Diego Flôres, Emanuele Coelho Ribeiro Donato, Francieli Santos Mancini e Iara Letícia Gonzaga dos Santos, alunos do 8° semestre do curso de Fonoaudiologia (FEF), supervisionado pela Prof.ª Joelma S. Nascimento, CRFª 2 – 15349.
