sexta, 22 de novembro de 2024
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Termina nesta semana prazo para citricultor entregar relatório greening

Conforme previsto na legislação, o citricultor deve entregar até o dia 31 de julho (próxima terça-feira) o relatório semestral de vistoria de plantas cítricas da sua propriedade para a doença…

Conforme previsto na legislação, o citricultor deve entregar até o dia 31 de julho (próxima terça-feira) o relatório semestral de vistoria de plantas cítricas da sua propriedade para a doença do huanglongbing (HLB) ou também chamado greening. O relatório precisa ser entregue na unidade de defesa agropecuária onde está localizada a propriedade vistoriada. Caso não o faça, o produtor está sujeito a multas.

A Instrução Normativa número 32, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de 29 de setembro de 2006, prevê que o citricultor faça a inspeção e seja responsável pela erradicação da planta doente, sob pena de autuação. A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento responsável pela defesa sanitária animal e vegetal, tem desenvolvido um trabalho em parceria com o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) para a conscientização do citricultor sobre a importância da vistoria do pomar, assim como da erradicação da planta doente.

A apresentação do relatório faz parte das ações de controle da doença, que apareceu no Estado em 2004 e hoje afeta plantações em mais de 120 municípios. O greening atinge todas as variedades e é considerada a pior doença de citros do mundo, transmitida por um inseto vetor (o psilídeo Diaphorina Citri). Os principais sintomas são ramos amarelados, folhas mosqueadas (manchas verde-claras ou amareladas), deformação, redução e queda de frutos, maturação irregular dos frutos, desfolha, seca e morte de ponteiros das árvores, manchas circulares verde-claras na casca do fruto, sementes abortadas e maior espessura da parte branca da casca.

A laranja para indústria é o terceiro produto no valor da produção paulista, perde para cana e carne bovina. O rendimento foi de R$ 2,214 bilhões em 2006. São Paulo também é o maior exportador de suco de laranja do mundo e a cadeia rendeu no ano passado cerca de US$ 1,3 bilhão em vendas externas.

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