A Sérvia aposta no apoio da torcida russa para conseguir bater o Brasil nesta quarta-feira, em Moscou, e se classificar para a próxima fase da Copa do Mundo.
O técnico Mladen Krstajic afirmou nesta terça, em entrevista coletiva, que pela proximidade geográfica com o país-sede do torneio, a sua equipe terá mais apoiadores na arquibancada do estádio do Spartak do que os adversários.
“Eu já disse que nos sentimos como se estivéssemos jogando na Sérvia. A Rússia é um país irmão, todo mundo dá apoio. Toda a nossa delegação se sente em casa dado ao apoio da Rússia para nós”, afirmou o treinador de 44 anos, que como zagueiro fez carreira em clubes do futebol alemão e jogou a Copa do Mundo de 2006 por Sérvia e Montenegro.
Apesar da crença do treinador no apoio do público, a tendência é a torcida brasileira marcar presença efetiva na partida desta quarta-feira. A seleção desembarcou em Moscou na segunda-feira e foi recepcionada no hotel, por volta das 23h, por centenas de brasileiros. Muitos turistas do País estão em Moscou e circulam em grande número por pontos turísticos, como a Praça Vermelha.
Krstajic elogiou a qualidade da equipe brasileira, porém destacou que em uma Copa marcada por algumas surpresas, a Sérvia tem condições de conseguir alguma proeza. O treinador afirmou que, assim como o técnico Tite, seus comandados também atuam por grandes equipes europeias e mesclam a experiência com uma geração mais jovem, oriunda do título mundial sub-20 conquistado pelo país em cima do Brasil, em 2015.
A aposta do treinador no sucesso da Sérvia no jogo em Moscou ganhou apoio do capitão, o lateral Aleksandar Kolarov. O experiente jogador de 32 anos disse que jogará a partida mais importante da carreira. “O Brasil não sabe jogar pelo empate. Temos a oportunidade única de brilhar, então vamos ver o que acontece. O meu sentimento é que vamos renascer das cinzas”, disse.
Kolarov disse achar curiosa a postura do Brasil em revezar capitães a cada jogo e considerou estranha a postura do técnico Tite de confirmar a escalação titular, apesar de o brasileiro ter esse hábito mesmo antes do trabalho com a equipe nacional. “Talvez eles estejam nos provocando. Pode ser uma tática do treinador anunciar o time. De qualquer forma espero que estejam nos subestimando”, afirmou.