O Teatro Municipal “Merciol Viscardi” recebe nesta sexta-feira, dia 17 de junho, o espetáculo “Madame Butterfly– a ópera contada e cantada”.
O evento faz parte do programa de Circulação de Óperas, da Secretaria estadual de Cultura. A apresentação é gratuita e será realizada às 20h. O evento tem a parceria da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Cultura. Os ingressos podem ser retirados gratuitamente com uma hora de antecedência na bilheteria.
“Madame Butterfly – a ópera contada e cantada” é baseada na ópera homônima – Madama Butterfly – de Giacomo Puccini (1858-1924). Na versão original, Cio-Cio San (Madama Butterfly) matou-se segundos antes de Benjamim Pinkerton, em desespero alucinado, grita seu nome ao chegar à sua casa em Nagasaki, para onde fora determinado a acolher seu filho e da jovem japonesa, levando-o para os Estados Unidos.
O espetáculo adaptado se passa entre os anos 1904 e 1928, e conta a história de Madame Butterfly sob o ponto de vista do que aconteceu com o seu filho e de Pinkerton, depois que foi levado para a América e como lhe foi contada a trágica história de sua mãe anos mais tarde.
Nesta montagem, a Companhia de Ópera Curta apresenta os principais trechos musicais da ópera, ligados por um texto de teatro. A concepção do espetáculo é assinada por Cleber Papa e Rosana Caramaschi. O responsável pela direção musical e adaptação das partituras originais é o maestro Luís Gustavo Petri.
O programa é um projeto da Cia. Ópera Curta, mantido pela Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo, e contempla a criação de espetáculos baseados em óperas famosas, cujo conteúdo é um texto teatral e dramatúrgico da ópera, fundamentado na história original.
Madame Butterfly – a ópera contada e cantada
Espetáculo baseado na ópera homônima Madama Butterfly que estreou no Teatro alla Scala-Milão, em 1904, de Giacomo Puccini-(1858-1924).
Sinopse
Em 1903, Pinkerton retorna a Nagasaki e leva seu filho Jonathan para os Estados Unidos onde mora com sua esposa Kate. Desde que retornou do Japão com o filho, o oficial passou a beber de forma incontrolável, sem qualquer sucesso nos tratamentos que fez para se curar deste vício. Por esta razão, foi afastado do serviço ativo na Marinha.
Em 1909, ao viajar para participar de uma comemoração na base militar de Flórida, Pinkerton, embriagado, capota seu carro. O casal morre.
Sharpless, a estas alturas cônsul na Itália, porém mantendo laços afetivos com a família e, principalmente com a trajetória do garoto, não vê alternativa que não tornar-se seu tutor e dar a ele uma base familiar na Europa.
Em 1928, Sharpless e Jonathan retornam à Florida. O espetáculo Madame Butterfly começa aqui. Na capela em que foram velados Benjamim e Kate Pinkerton, Jonathan e Sharpless conversam. O cônsul foi promovido a embaixador e sua próxima base será no Japão, o país onde nasce o sol.
Com entusiasmo, Jonathan, agora com 27 anos, vê nesta nova etapa de sua vida a oportunidade para conhecer Nagasaki e a história de sua mãe. Quando chegam à casa onde nasceu, encontram Suzuki e sua filha Mussumê. Filha dela e de Goro, o casamenteiro, com quem Suzuki acabou se casando. Com Goro também falecido, a Jonathan cabe conhecer a versão da história de sua mãe através dos três personagens que, à sua maneira, viveram partes desta narrativa. Ele passa a ver dimensões que jamais imaginou serem possíveis.