domingo, 17 de novembro de 2024
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Taxista rendido em Jales entrega assaltante na delegacia

Um taxista que estava sendo vítima de assalto resolveu agir por conta própria contra um homem que tinha entrado no seu carro como passageiro. A inusitada ocorrência foi na quarta-feira,…

Um taxista que estava sendo vítima de assalto resolveu agir por conta própria contra um homem que tinha entrado no seu carro como passageiro. A inusitada ocorrência foi na quarta-feira, 16, quando a vítima parou o carro próximo à Delegacia Seccional e saiu gritando por socorro, chamando a atenção dos policiais que perseguiram e prenderam o assaltante.

De acordo com o delegado Sebastião Biazi, o taxista estava em seu ponto quando foi abordado pelo assaltante que pediu para ser levado até Fernandópolis. Depois de dizer o preço da corrida, R$ 50,00, o taxista passou por um posto de combustível para abastecer e se dirigia para a Rodoviária, onde o suposto passageiro dizia estar a sua bagagem.

Porém, antes de chegar ao terminal, o assaltante anunciou a sua verdadeira intenção e começou a agredir o motorista com socos, simulando estar armado. Foi então que veio a reação. Ao passar pela rua Dois, próximo à Delegacia Seccional, o taxista freou o carro bruscamente, fazendo com que o assaltante batesse a cabeça no pára-brisas dianteiro. Aproveitando o momento de tontura do criminoso, o motorista abandonou o carro e saiu gritando por socorro.

Alertados pela gritaria, os policiais da DIG saíram imediatamente em perseguição ao bandido que foi capturado bem próximo à Rodoviária. Biazi explicou que o assaltante alegou que é natural do Nordeste e veio para Pontalinda na colheita de cana há cerca de um ano e que pretendia voltar para a terra natal.

Sem passagens anteriores, o acusado foi indiciado por tentativa de assalto e pode pegar uma pena de 4 a 8 anos de cadeia. Biazi desaconselha ações como a do taxista, devido ao grande risco que resulta. “Nunca se sabe se o assaltante está mesmo armado e se ele estivesse, poderia ser que o resultado não fosse tão feliz”. (Fonte: A Tribuna, jornal)

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