quarta, 30 de outubro de 2024
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Taxista passa momentos de terror na mão de assaltantes

O taxista J.R.P., 49 anos, passou por momentos de tensão no final da noite de anteontem. Ele foi vítima de um assalto enquanto trabalhava e foi mantido por 40 minutos…

O taxista J.R.P., 49 anos, passou por momentos de tensão no final da noite de anteontem. Ele foi vítima de um assalto enquanto trabalhava e foi mantido por 40 minutos no porta-malas do próprio carro, um Corsa Classic. Três homens armados renderam o taxista na praça São Sebastião, Eldorado, zona norte de Rio Preto, e o deixaram no Jardim Arroyo. Ninguém foi preso.

Há dez anos trabalhando como taxista, P. decidiu que vai abandonar o emprego. “Já na segunda-feira eu vou procurar outro tipo de serviço. Táxi nunca mais, nem para passeio”, afirma. Essa foi a quarta vez que ele foi assaltado. A primeira em 2011. P. foi abordado por volta das 23h30. Ele e um colega de trabalho estavam no ponto em que trabalham. Os três homens haviam telefonado pedindo a corrida, mas eles desconfiaram e recusaram. Os homens insistiram e foram até o ponto.

Disseram que queriam uma corrida até uma boate próxima ao aeroporto. “Não teve como recusar. Eles já chegaram abrindo a porta e entrando, como se fossem passageiros comuns”, disse a vítima. Depois de dois quarteirões, o rapaz que estava no banco da frente sacou uma arma e anunciou o roubo. Os dois passageiros do banco de trás também estavam armados. Um deles com um aparelho de dar choques.

“Eles me deram dois ou três choques. Doeu demais, era muito intenso.” Os bandidos obrigaram o taxista a mudar o caminho e seguir para o Solo Sagrado. Em um local escuro e sem movimento, os assaltantes o colocaram dentro do porta-malas e roubaram R$ 180 em espécie, um CD player, um GPS e um aparelho celular. Com P. preso no porta-malas, os bandidos rodaram com o táxi por 40 minutos. “Pararam algumas vezes e corriam demais, chegaram até a dar cavalinho de pau.” O carro foi abandonado no Jardim Arroyo.

Depois de um tempo sem ouvir vozes, P. conseguiu destravar o compartimento do porta-malas, através de um dispositivo antisequestro, e sair. “Abri a porta bem devagar. Estava apreensivo. Só fiquei mais tranquilo quando vi que estava sozinho”. O taxista chamou a Polícia Militar e fez a descrição dos assaltantes, mas nenhum deles foi identificado.

Fonte:Jornal Diário da Região

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