Taxista em Potirendaba (SP) há quase dez anos, José Carlos Brioni descobriu que seu nome consta como se ele estive morto há 24 anos. Isso aconteceu depois que deu entrada no auxílio taxista e teve o benefício negado pelo governo federal.
“Recebi o documento com o informativo de que o motivo de ter sido negado era porque meu nome constava como registro de óbito”, explica.
O taxista fala então que começou a pesquisar como que isso havia acontecido, já que nunca foi impedido de comprar carros, imóveis e abrir contas em bancos. “Foi então que eu descobri que haviam trocado o meu CPF e colocaram na certidão de óbito da minha mãe, quando ela faleceu em 1994”, diz.
Brioni agora reúne o maior número de documentos para provar que está vivo, já que nem nas eleições ele foi impedido de votar. “Nunca fui barrado em lugar nenhum, só fiquei sabendo porque dei entrada nesse auxílio, caso contrário, eu ia continuar como morto”, finaliza.