Um assassino procurado da justiça que foi preso na última quarta-feira (25/05/2022), em Urupês (SP), através de suas tatuagens revela um perfil de um “serial killer” que já havia cometido três homicídios em dois estados e que poderia estar prestes a cometer um novo assassinato aqui no noroeste paulista.
O homem de 36 anos ostenta tatuagens com simbologias de temas de morte, como a máscara de Jason Voorhees, um personagem fictício da série de filmes slasher Sexta-Feira 13, tatuado em seu braço esquerdo. Jason é um assassino monstruoso conhecido por usar uma máscara de hóquei no gelo e um facão como principal arma de ataque.
No braço direito o assassino preso em Urupês carrega também a tatuagem de uma caveira com dois revólveres cruzados. Na origem, a caveira indicava risco de morte, pois os piratas não perdoavam o inimigo, que estava fadado a morrer.
Segundo o delegado que cuidou da prisão do assassino, Sérgio Augusto Ugatti Durão, o perfil de J.D.A., de 36 anos, se trata de um “serial killer” (assassino em série), que já havia cometido três homicídios em dois estados, sendo um no Mato Grosso e outros dois na Paraíba.
“Até então nós sabíamos de dois homicídios praticados por ele, porém, ontem nós conseguimos descobrir um terceiro assassinato cometido também no estado da Paraíba. Ainda estamos investigando um quarto homicídio, mas ainda não temos todas as informações”, explica.
O delegado afirma ainda que o criminoso certamente estaria prestes a cometer mais um assassinato em Urupês.
“Nós descobrimos que, na pousada onde ele foi preso, uma faca bem grande havia sumido da cozinha e que ele havia escondido no quarto dele. Após a prisão, um homem nos relatou que esse procurado havia mexido com a namorada dele e que ele tinha sido ameaçado de morte pelo assassino. Com isso nós acreditamos que este homem poderia ser mais uma vítima desse criminoso”, diz Sério Durão.
J.D.A. passou por audiência de custódia em Urupês (SP) e ficará preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Icém (SP) até que os estados onde ele cometeu o crime decidam onde ele permanecerá preso até o julgamento.