O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), respondeu com um “não” a uma pergunta se o PSDB estava aceitando negociar com o governo a prorrogação da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) por conta de interesses dos governadores Aécio Neves (Minas Gerais) e José Serra (São Paulo). Depois da insistência dos jornalistas, o senador afirmou: “É seco (o não) porque já respondemos dezena de vezes. Estamos defendendo aquilo que é de interesse do País. É evidente que o Aécio e o Serra têm influência, mas agora estamos negociando o que é melhor para o País dentro do que do que achamos que é razoável”.
Questionado se saía da reunião com Mantega confiante num acordo, o senador respondeu: “Me surpreendeu o ministro ao aceitar esses princípios”, disse, sobre a negociação em torno dos pontos propostos pelo PSDB para negociar a prorrogação da CPMF: apontar de forma clara e firme a redução da carga tributária, reduzir as despesas correntes de custeio, criar uma Lei de Responsabilidade Fiscal para o governo federal, aumentar a parcela da arrecadação da CPMF destinada à área de saúde e compromisso com a reforma tributária em um ano.