quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Tarcísio promete R$ 23 mi para pagar estágio de alunos do ensino médio

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enviou para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que cria um programa de estágios e monitoria para estudantes de…

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) enviou para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) um projeto de lei que cria um programa de estágios e monitoria para estudantes de escolas da rede estadual de ensino.

Chamado de Estágio SP, o projeto tem o objetivo de combater a evasão escolar e incentivar a entrada dos alunos no mercado de trabalho. As bolsas de estágio serão destinadas a quem fizer cursos profissionalizantes do chamado Ensino Médio Técnico. Já as monitorias têm como alvo os alunos matriculados no ensino médio regular.

A proposta prevê o pagamento mensal de R$ 1.000 a estagiários que frequentam os cursos na área de tecnologia, como ciência de dados e desenvolvimento de sistemas. Para estudantes que façam outros cursos do itinerário técnico, a expectativa é de uma bolsa de R$ 650 por mês. Os alunos que participarem do programa terão uma jornada de estágio de quatro horas por dia.

A Secretaria da Educação ficará responsável por gerir as vagas, que serão oferecidas por meio de parcerias com associações e empresas. Poderão participar do projeto alunos a partir dos 16 anos.

Já a bolsa monitoria, no valor de R$ 400, será oferecida aos estudantes dos itinerários de exatas e humanas, que estudam em período parcial. Neste caso, os alunos vão atuar como monitores de língua portuguesa e matemática, ajudando a tirar dúvidas de outros estudantes das disciplinas, com a supervisão dos professores.

A gestão Tarcísio estima um investimento de R$ 23 milhões no programa, com o pagamento de 5 mil bolsas para os alunos do ensino médio técnico. O projeto é inspirado em ações parecidas desenvolvidas em estados como Ceará e Paraíba. A expectativa do governo é chegar a 30 mil estagiários, segundo o secretário Renato Feder.

O projeto precisa ser aprovado pelos deputados estaduais para ser implementado.

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