A agência de câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o talco como substância “potencialmente cancerígena”. O órgão também classificou o composto utilizado na produção de polímeros, a acrilonitrila, como cancerígena.
O grupo da OMS identificou a incidência de câncer de ovário em estudos com seres humanos e encontrou outras provas em animais de laboratório. Os especialistas afirmam que a exposição à substância ocorre principalmente durante a extração, moagem ou processamento do talco ou produtos que o contenham.
A população geral está exposta aos possíveis danos através do uso de cosméticos e pós corporais que com talco. A farmacêutica americana Johnson & Johnson fechou um acordo com a Justiça do país em junho deste ano para pagar US$ 6,5 bilhões após suspeita de que um produto fabricado por ela estaria causando câncer no ovário.
Sobre a acrilonitrila, a OMS afirmou que existem “evidências suficientes de câncer no pulmão” e “limitadas” de câncer na bexiga em humanos. O composto é utilizado em fibras para roupas, carpetes, plásticos, peças automotivas e presente na fumaça de cigarro e na poluição do ar.
