A taça do Mundial de Clubes de 2012 conquistada pelo Corinthians voltou a ser penhorada nesta quarta-feira (20). O Tribunal de Justiça de São Paulo deu um novo parecer favorável ao Instituto Santanense, que move uma ação contra o clube alvinegro, e conseguiu penhorar o troféu em novembro do ano passado.
O Corinthians recorreu da decisão judicial, na tentativa de suspender a penhora. No entanto, em novo julgamento, o TJ-SP considerou improvido o agravo pedido pelo clube alvinegro – foram 3 votos a 0. Votaram Paulo Pastori Filho, relator do processo, João Batista Vilhena, segundo desembargador, e Souza Lopes, terceiro desembargador.
Em 2018, o Instituto Santanense tentou também a penhora de parte da premiação da Copa do Brasil, mas a decisão judicial chegou ao Corinthians um dia após a Confederação Brasileira de Futebol ter pago o valor ao clube referente ao segundo lugar na competição nacional de mata-mata.
A entidade de ensino cobra um dinheiro referente ao rompimento da parceria com o Corinthians, que era para ter sido realizada em 2005. O combinado era que o clube cedesse parte do Parque São Jorge ao Instituto oferecer aulas de Educação Física. O contrato foi quebrado por parte do clube, que arrendou o mesmo espaço a uma igreja.
Em 2018, em uma das audiências da ação, as partes tentaram acordo, mas não obtiveram sucesso. Na ocasião, o Instituto Santanense pedia R$ 4,1 milhões. O Corinthians, em contrapartida, cobra do instituto também uma dívida anterior, referente ao patrocínio acertado e que não foi pago. O clube pedia R$ 1,2 milhão.