O Ministério Público denunciou os acusados de assassinar o advogado Claudio Topgian Rollemberg por homicídio triplamente qualificado.
Segundo as investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios da Deic, Fernando Oliveira Grossi teria matado a vítima por causa de uma dívida de R$ 40. Para cometer o crime, ele teria contado com o auxílio de um comparsa, Carlos Frederico Duarte Maia. Ambos são artistas de rua e moravam em uma ocupação localizada a três quarteirões da casa de Rollemberg.
O advogado foi morto por espancamento. O crime aconteceu no dia 17 de julho, na casa dele.
A Polícia Civil apurou que Carlos teria segurado o homem para Fernando agredi-lo com um taco de beisebol. O acusado teria usado também um soco inglês que desfigurou o rosto da vítima.
A dupla imaginava que o advogado estivesse morto. No entanto, Carlos retornou no endereço horas depois e constatou que a vítima ainda respirava. Ele contou para Fernando, que acionou o resgate.
Rollemberg morreu no Hospital de Base dias depois.
Para o promotor Marco Antônio Lélis Moreira, os homens, que estão presos preventivamente, agiram por motivo torpe, meio cruel e mediante emboscada.
A denúncia ainda não foi analisada pelo juiz da 1ª Vara Criminal.