A polícia achava que tinha os olhos o tempo inteiro em Quincy Green, 44 anos, morador de Washington D.C., Estados Unidos.
Ele tinha cometido um crime com arma de fogo em abril e estava aguardando julgamento em casa com uma tornozeleira eletrônica, dessas que estão em moda entre os acusados de corrupção na Operação Lava Jato. Um mês depois, no dia 19 de maio, Dana Hamilton foi assassinado a tiros. Câmeras de segurança mostram Green ao lado de dois colegas bebendo no dia do crime. Outras imagens mostrariam ele com uma arma, efetuando os disparos. Uma testemunha indicou-o como suspeito do crime. Mas o GPS insistia em dizer que ele não havia saído de seu apartamento.
Até que descobriram que a tornozeleira tinha sido colocada em uma prótese, por cima da meia, na perna que ele não tem, informa o Washington Post. A suspeita é de que ele teria tirado a prótese com a tornozeleira e usado uma prótese reserva para cometer o crime. Chris McDowell, diretor de comunicações da empresa que fabrica a tornozeleira, garante que o protocolo é colocar o aparelho direto na pele, nunca por cima da meia.
“Acreditamos que foi um erro humano”, disse McDowell. “Eu não entendo como alguém poderia colocar o aparelho em uma prótese”, disse o sargento Matthew Mahl, da polícia de Washington D.C.. “É frustrante.”