quinta, 31 de outubro de 2024
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Suspeito diz que receberia R$ 50 mil para matar fazendeiro

Um dos homens presos sob suspeita de ter degolado sete pessoas numa fazenda de Doverlândia (403 km de Goiânia) na noite de sábado (28) disse à polícia que foi contratado…

Um dos homens presos sob suspeita de ter degolado sete pessoas numa fazenda de Doverlândia (403 km de Goiânia) na noite de sábado (28) disse à polícia que foi contratado por R$ 50 mil para matar a família do fazendeiro assassinado.

Além do fazendeiro Lázaro de Oliveira Costa, foram mortos seu filho, Leopoldo Rocha Costa, e o vaqueiro Eli Francisco da Silva, funcionário da fazenda.

As outras quatro vítimas –Miracy e Joaquim Manoel Carneiro, o filho do casal, Adriano, e a namorada dele, Tames Mendes da Silva– eram amigos do fazendeiro e foram ao local para fazer uma visita.

Todos os corpos foram encontrados com cortes no pescoço que, segundo a polícia, chegavam quase à coluna das vítimas.

Na segunda-feira (30), a polícia prendeu Aparecido Souza Alves em flagrante. Ele tinha o tênis sujo de sangue e, com ele, foram encontrados um celular e uma carabina que pertenciam às vítimas.

Em depoimento à polícia, Aparecido disse que cometeu o crime depois de ter sido contratado por “Alcides do Supermercado”, sogro de Leopoldo.

Alcides prometeu R$ 50 mil e adiantou R$ 700 em troca do assassinato da família do fazendeiro, segundo Aparecido.

Também foram contratados para ajudar a executar o crime Celio Juno Costa da Silva, sobrinho do fazendeiro assassinado, e um pistoleiro identificado como José de Ribeirãozinho, sempre de acordo com o depoimento de Aparecido.

Os quatro tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz de plantão da comarca de Caiapônia, Thiago Soares Castelliano Lucena de Castro.

Celio e Alcides foram presos na tarde de ontem enquanto participavam do velório das vítimas, em Frutal (MG). Ambos foram levados para Goiânia e eram ouvidos pela polícia no início da tarde desta terça. O quarto suspeito continua foragido.

A principal hipótese é que o crime ocorreu por questões “materiais”, possivelmente ligadas à propriedade, segundo a delegada-geral da Polícia Civil de Goiás, Adriana Accorsi.

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