quarta, 5 de novembro de 2025
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Suspeito de matar empresário em bar de Rio Preto tem histórico de confusões

O homem suspeito de assassinar a tiros o empresário Geovani Svolkin da Silva, de 30 anos, em um bar na Rua Independência no último domingo (26), possui um histórico de envolvimento em brigas e ocorrências policiais, incluindo um incidente em uma casa noturna na véspera do crime.

O empresário Geovani Svolkin da Silva foi morto durante uma briga generalizada no lado externo do estabelecimento. O suspeito, identificado como Keven Ígor Silveira Novaes, teria disparado duas vezes, atingindo o braço e o peito da vítima, antes de fugir em um carro. Até a última atualização, Keven não havia sido localizado.

Histórico de Confusões do Suspeito

A investigação da Polícia Civil, que registrou o caso como homicídio, aponta que Keven Ígor Silveira Novaes se envolveu em outra confusão na madrugada de sábado (25), um dia antes do assassinato. Na ocasião, ele trabalhava como segurança em uma balada na Vila Redentora.

A Polícia Militar foi acionada para conter uma briga entre seguranças e clientes. Um casal alegou ter sido agredido por Keven e outros dois funcionários, que, por sua vez, disseram ter agido para conter um tumulto. Eles foram ouvidos na delegacia e liberados.

Além disso, Keven tem, pelo menos, outras duas ocorrências registradas desde 2021:

  • 2022: Foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de uso restrito, uma pistola calibre .380 com numeração raspada, que havia sido furtada de um agente penitenciário.
  • 2023: Esteve envolvido em uma ocorrência de lesão corporal após se desentender com outro homem em uma quadra de futebol.

Detalhes do Homicídio

Imagens de câmeras de segurança e vídeos gravados por clientes mostram a confusão na área externa do bar e, em seguida, o momento em que Keven atira contra Geovani, que cai na rua logo depois. O empresário foi enterrado na segunda-feira (27) em Potirendaba (SP).

A polícia trabalha com a hipótese de que a briga que terminou em morte tenha começado por ciúmes. O irmão de Geovani teria se incomodado com o suspeito, que estaria assediando uma amiga. Ao tentar defender o irmão, Geovani acabou baleado.

No local do crime, a polícia apreendeu duas cápsulas e dois projéteis de calibre .40, arma de uso restrito. O delegado responsável pela investigação, Marcelo Ferrari, confirmou que Keven não possui autorização da Polícia Federal para posse ou porte de arma.

Com o fim do ponto facultativo do Dia do Servidor Público, a polícia deve iniciar a intimação das testemunhas que estavam no bar a partir desta quarta-feira (29) para avançar nas investigações.

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