O suspeito de ter matado a socos o advogado Celso Wanzo, de 58 anos, durante uma briga após jogo do Palmeiras, no último sábado (12), participou da reconstituição do crime que começou as 9 horas da manhã, desta quarta-feira (16). Além do suspeito, um morador do condomínio onde ocorreu o crime, a mulher da vítima, o porteiro e mais uma testemunha, também devem colaborar com outras reconstituições, ao todo serão 5 versões. Assista ao vídeo da reconstituição de hoje.
Durante coletiva, o delegado do caso, João Lafayete Sanches, disse que a presença do suspeito dá condições da Polícia saber quais provas ainda faltam para concluir o inquérito. Ainda segundo o delegado, durante toda a reconstituição, o suspeito manteve a versão dada em depoimento na delegacia no dia do crime. “Ele manteve a mesma versão, disse que foi em legítima defesa, mas a polícia vai ouvir outras quatro pessoas”, completou.
Nas próximas horas, o porteiro, a esposa da vitima, um morador do prédio devem ser ouvidas pela Polícia. O laudo que apura a causa da morte do advogado Celso Wanzo ainda não foi concluído. A polícia espera o resultado para juntar as provas no inquérito. Segundo o delegado, o suspeito Emerson Ricardo Fiamenghi , provocou a vítima e instigou para a briga, Ricardo tirou a camisa e se preparou para o confronto com o advogado que aconteceu em frente ao condomínio, já na avenida Juscelino Kubitscheck, região sul da cidade.
O caso
Wanzo foi agredido pelo sindico do prédio onde morava, na avenida Juscelino Kubitscheck, região sul da cidade. De acordo com o apurado até agora pela investigação, Emerson Rivardo Fiamenghi, acusado de matar o advogado, teria dado soco na vítima em frente ao prédio, na avenida, a discussão teria começo dentro das dependências do condomínio. O motivo ainda será esclarecido mas o fato ocorreu logo após o jogo do Palmeiras durante o mundial de clubes, a princípio, a briga teria sido motivada por causa do futebol, mas a Polícia investiga se os envolvidas teriam desavenças antigas.
Wanzo foi socorrido e levado ao Hospital de Base mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois de ser agredido. Emerson se entregou a Polícia no domingo (13), depois que a Justiça decretou a prisão preventiva. Emerson é sindico do local e a vítima, conselheira. A família afirma de Wanzo teria pedido mais detalhes da prestação de contas e que o sindico ficou irritado com a situação e chegou a ameaçar o advogado.
O caso ainda está sendo apurado, o suspeito está a disposição da Justiça que agora vai esclarecer os fatos. Emerson está preso por lesão corporal de natureza grave.