sábado, 26 de outubro de 2024
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Suspeito de assassinato causa danos em cela e agride detento

O jovem Cézar de Lima Queiroz Júnior, de 23 anos, conhecido por Badim ou Cézar Júnior, causou danos na cela onde se encontra recolhido no Primeiro Distrito Policial de Paranaíba…

O jovem Cézar de Lima Queiroz Júnior, de 23 anos, conhecido por Badim ou Cézar Júnior, causou danos na cela onde se encontra recolhido no Primeiro Distrito Policial de Paranaíba e lesionou um detento. Ele é o principal suspeito de ter assassinado o jovem Vanderlan Alves de Freitas Filho, de 22 anos, conhecido por Delanzinho. O crime ocorreu por volta das 17h30 de sábado (26), na rua Major Helidoro Rodrigues (abaixo das Fipar – Faculdades Integradas de Paranaíba).

Por volta das 7h50 de segunda-feira (28), ele ateou fogo na grade da cela causando danos na pintura. Segundo a polícia, o mesmo ateou fogo intencionalmente quando tentava tumultuar a cadeia onde se encontra preso.

Por volta das 12h5, novamente Cézar Júnior voltou a cometer delito. Ele jogou comida pelo vão da grade da cela de número quatro e não contente agrediu o detento Fabrício Alves Peruzzolo, de 23 anos, que também se encontra preso no mesmo local. Cezar Júnior desferiu socos e chutes na vítima, causando lesão corporal na boca, braços e pernas. O detento foi socorrido e recebeu atendimento médico. O agressor vai responder por danos ao patrimônio público e lesão corporal dolosa.

Cezar Júnior foi preso pela Polícia Militar da cidade de Palmeira d’Oeste-SP, no domingo por volta das 20h.

Conforme apurou a Polícia Civil, ele saiu de Paranaíba no sábado à noite com destino a cidade de Fernandópolis-SP, onde mora em uma república e cursa medicina veterinária com a mesma turma de Delanzinho.

Cezar Júnior pegou o veículo de um amigo sem permissão e desapareceu. Na manhã de domingo o dono do carro procurou a Delegacia de Polícia de Fernandópolis e comunicou o fato. O veículo foi encontrado sem combustível na cidade de Ilha Solteira-SP. O suspeito encontrava-se hospedado em um motel às margens da rodovia próximo a Palmeira d’Oeste.

A Polícia Civil apurou ainda que ele fora levado para o motel por pessoas da família e certamente com a finalidade de escondê-lo, pois o mesmo deve ter comunicado seu envolvimento no crime em Paranaíba.

Ao ser recambiado para o Primeiro Distrito Policial de Paranaíba, o mesmo estava com alucinações e aparência que teria feito uso excessivo de drogas.

O delegado de polícia, Écio Menegão, não conseguiu ouvir o suspeito e solicitou a presença de um médico psiquiatra para avaliar o seu comportamento. Por volta das 21h de segunda-feira ele foi medicado pelo profissional Alexandre de Souza Júnior.

O suspeito nega de forma veemente qualquer tipo de participação no crime. Ele disse que não praticou o crime e não sabe por qual motivo está preso.

Conforme relato do delegado, existem muitas evidências que podem levá-lo ao indiciamento por homicídio doloso (com a intenção de matar). Cezar Júnior está preso por força de mandado de prisão temporária com validade de cinco dias. O delegado afirmou ainda que assim que expirar esse prazo, o mandado de prisão certamente vai ser prorrogado por mais 10 dias e, por fim, poderá ser feito ao Juiz da Vara Criminal, o pedido de prisão preventiva mediante as provas concretas obtidas durante as investigações.

O Caso Elza Assunção
O delegado Écio Menegão, que também é responsável pelas investigações do crime de latrocínio (roubo seguido de morte), ocorrido no dia 12 de julho, por volta das 20h30, na Fazenda Boa Esperança, quando foi vítima fatal a produtora rural Elza Rodrigues Assunção, de 69 anos, disse que as investigações estão direcionadas por várias linhas.

Até o momento, diante do resultado das diligências, quatro pessoas estão presas por força de mandado de prisão temporária. Esses indivíduos são suspeitos de praticarem o roubo na propriedade rural que terminou com o assassinato da pecuarista.

Ainda segundo o delegado, o momento mais criterioso e sigiloso das investigações é justamente nesse instante, quando os suspeitos são localizados e presos. A partir de agora a polícia tem que trabalhar com muita cautela para elucidar o crime e indiciar os culpados. O delegado fez questão de afirmar que o caso não ficará no anonimato e depende apenas de mais alguns dias para a conclusão dos fatos. (Maurílio Alves)

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