Com base em provas produzidas nos autos, ou seja, juntada de documentos, depoimentos e cotações de preços, o presidente da CPI do Merendão, Gustavo Pinato, anunciou na tarde desta quinta-feira, dia 17, que o superfaturamento na compra de produtos para a confecção da merenda escolar poderá ultrapassar a casa de R$ 1 milhão de reais.
Ainda não há um valor exato que aponte o prejuízo ao erário público (município de Fernandópolis). Os dados reais somente serão anunciados com exatidão no relatório pericial que deve ser divulgado em até 10 dias pelo perito judicial, Marcos Pontes, contratado pela Câmara Municipal para analisar tecnicamente as provas colhidas pela CPI do Merendão.
Com as declarações do vereador Gustavo Pinato, o caso da merenda escolar sai da classificação de “indícios” e entra em uma nova fase de apurar o “rombo” e apontar os possíveis “culpados” pelo superfaturamento na aquisição da merenda nos anos de 2013 e 2014.
Após a entrega do relatório técnico da perícia, o vereador/relator Francisco Arouca Poço passa a elaborar o relatório final da CPI do Merendão que será apresentado em plenário para ser aprovado ou rejeitado pelos vereadores.
A maioria da Câmara ainda se nega a falar sobre o caso. Já outros disseram que votarão no relatório apresentado pela CPI. A minoria acredita que a CPI ainda é “ficção científica” e ainda acham que é apenas picuinha do vereador denunciante: Rogério Chamel.
A CPI do Merendão entra numa fase decisiva para a prefeita Ana Bim (gestora pública) que poderá ser acusada de improbidade administrativa, sendo penalizada pelo rombo a ser anunciado, mas que pode passar de R$ 1 milhão.
Tudo indica que nesses próximos dez dias, muitas surpresas e fatos virão à tona, causando surpresa para muitos no município de Fernandópolis.