sábado, 23 de novembro de 2024
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Substância química dos plásticos eleva risco de parto prematuro

Um novo estudo realizado por cientistas da Escola de Saúde Publica de Chan, da Universidade de Harvard (EUA), afirma que a substância utilizada para fabricar embalagens, latas e garrafas pode…

Um novo estudo realizado por cientistas da Escola de Saúde Publica de Chan, da Universidade de Harvard (EUA), afirma que a substância utilizada para fabricar embalagens, latas e garrafas pode ter um impacto negativo na saúde das mulheres mesmo antes de engravidarem.

Os especialistas alertam que a substância conhecida como bisfenol A (BPA) está propiciando a ocorrência de nascimentos prematuros.

A pesquisa analisou amostras de urina de um grupo de mulheres. Aquelas que continham níveis mais altos de BPA, mesmo antes da concepção, apresentavam um risco até seis vezes maior de parto prematuro.

O bisfenol A é utilizado no revestimento de algumas latas, embalagens de plástico e garrafas de água, e afeta e perturba negativamente o funcionamento dos hormônios.

Os cientistas já desconfiavam que a substância poderia estar na causa de partos prematuros, e receiam que o bisfenol esteja ainda relacionado à incidência de câncer de mama e de asma.

A pesquisa que foi apresentada durante o encontro anual da American Society for Reproductive Medicine em Denver, apurou ainda que os ftalatos, uma substância química usado frequentemente nas embalagens de alimentos, também duplicam o risco de nascimento prematuro.

Jennifer Yland, que liderou o estudo, disse: “A exposição a estes químicos é generalizada, já que se encontram em embalagens, bens de consumo, aparelhos médicos, garrafas de plástico, etc”.

Os cientistas acreditam que os dois compostos provoquem alterações nos óvulos femininos, que mais tarde e consequentemente provocam a ocorrência de partos prematuros.

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