sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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SSP: 80% do efetivo da Polícia Civil deve estar em atividade

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), através da assessoria de imprensa, afirmou na tarde de ontem, que 80% do efetivo de profissionais da Polícia Civil devem estar em…

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP), através da assessoria de imprensa, afirmou na tarde de ontem, que 80% do efetivo de profissionais da Polícia Civil devem estar em atividade durante o período de greve e que nenhum serviço pode deixar de ser prestado à comunidade, independentemente de qualquer paralisação, segundo o que estabelece o Supremo Tribunal Federal (STF).Caso haja descumprimento das regras poderá ser aplicada uma multa diária de R$200 mil.

Segundo a SSP, os sindicatos publicaram uma “cartilha” informando à categoria os procedimentos a ser cumpridos durante a greve, aqueles que contrariam a liminar obtida pelo Ministério Público do Trabalho e que restringem os serviços prestados são consideradas ilegais. “A Secretaria de Segurança Pública está atenta a todos os abusos e vai reportá-los prontamente à Justiça, além de agir para que a população não seja atingida, mobilizando-se todos os seus recursos nesse sentido”, informou a assessoria da SSP.

Segundo a SSP, os sindicatos que representam os funcionários da Polícia Civil de São Paulo, reivindicam aumentos e outros benefícios que representariam acréscimo de R$ 3 bilhões à folha de salários da Polícia Civil, fora da realidade orçamentária do Estado. No ano passado, o Governo concedeu aumentos de 23,43% nos vencimentos dos policiais civis em reajustes e benefícios, chegando-se aos R$ 500 milhões. Atualmente, as propostas apresentadas representam o aumento de 28% para delegados em início de carreira, com a eliminação da chamada “quinta classe” a ser incorporada à “quarta classe”, ação que resultará na promoção de aproximadamente mil delegados.

Os operacionais da Polícia Civil receberiam benefícios semelhantes com mais promoções.

“As propostas apresentadas estão prontas para serem enviadas à Assembléia Legislativa e, aprovadas, serão imediatamente implantadas pela Polícia Civil. O governo não fará isso enquanto perdurar a situação de greve. Mas continua aberto ao diálogo e à negociação que se prestem ao interesses de todos, em especial da população do Estado de São Paulo”, concluiu a SSP. (Marcelo Ono)

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