R$ 5.470,00. Esse é o preço de um carrinho de rolimã de acordo com a prestação de contas de Emerson Fittipaldi, referente à realização das 6 Horas de São Paulo em 2014. A SPTuris, órgão da Prefeitura de São Paulo, rejeitou pela segunda vez o documento, que deveria comprovar a situação da Endurance Racing Eventos, uma das empresas de Fittipaldi.
Os valores foram revelados pelo ‘Blog do Ohata’. Ainda de acordo com a página, a empresa Endurance Racing Eventos precisa comprovar o destino dos R$ 7,5 milhões, valor previsto em um convênio celebrado com a Prefeitura de São Paulo. O gasto de pelo menos R$ 1,4 milhões ainda não foi esclarecido.
Este, todavia, não é o único valor em aberto. A empresa EF Marketing LLC, tem recibos que totalizam o valor de R$ 5,9 milhões. Como o convênio da prefeitura não foi acordado com esta, um novo contrato precisa ser enviado à SPTuris, assim possibilitando que a prestação de contas seja aceita. Ao longo dos três anos de realização das 6 Horas de São Paulo, entre 2012 e 2014, Emerson recebeu R$ 23,5 milhões da Prefeitura de São Paulo.
Procurada pelo ‘Blog do Ohata’, a assessoria de Emerson Fittipaldi foi breve: “A prestação de contas não foi rejeitada. Continua em análise. Da nossa parte, o evento foi organizado nos mesmos parâmetros que nem em 2012 e 2013 quando a Prefeitura aprovou a prestação de contas”.
A falha na prestação de contas é mais um episódio negativo da conturbada semana de Emerson Fittipaldi. Desde domingo (3), quando a TV Record revelou as dificuldades financeiras do bicampeão da F1, uma série de notícias acabou por escancarar endividamentos.
Procurado pelo GRANDE PRÊMIO, o empresário Emerson Cristiano revelou não ter recebido R$ 50 mil de Emerson Fittipaldi, referentes a serviços prestados nas 6 Horas de São Paulo. Uma empresa de informática passa por situação parecida: de R$ 100 mil cobrados, recebeu apenas R$ 10 mil. Apesar disso, Fittipaldi comprou um apartamento em Miami pelo valor de R$ 10 milhões – metade do total das dívidas acumuladas em solo brasileiro.