Reforçar e aprimorar estratégias de combate à dengue, ckikungunya e febre amarela nos municípios é o objetivo do Encontro Estadual de Arboviroses promovido no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo, pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta segunda-feira (30).
A intenção é apresentar a prefeitos e secretários municipais de Saúde dados e orientações sobre a situação no Estado, debater formas de combater o Aedes aegypti, o mosquito transmissor das doenças, e anunciar as medidas de higienização e imunização adotadas em relação à febre amarela.
Redução de casos
Providências adotadas pela campanha “Todos Juntos contra o mosquito Aedes aegypti”, do Governo do Estado via Secretaria da Saúde, têm contribuído para reduzir a incidência de doenças originárias de arboviroses no Estado.
Segundo dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), o número de casos da doença caiu 76,35% em 2016 em comparação ao ano anterior. O número de 684.360 casos registrados em 2015 foi reduzido para 162.053 casos no ano passado. Já o número de óbitos teve queda de 80%, de 488 mortes, em 2015, para 97 óbitos, em 2016. No primeiro semestre deste ano foram confirmados 23 casos de dengue, sem ocorrência de óbitos.
Os resultados em relação à chinkungunya são também bastante positivos. Há apenas um caso autóctone (registrado no Estado) confirmado este ano em 2016, contra 1.086 casos em 2016, entre autóctones e importados. Não há casos registrados de zika este ano. No ano passado, houve 4.086 casos registrados.
Quanto a febre amarela, foram constatados três óbitos em decorrência da doença este ano, um deles ocorrido em Santana do Parnaíba, de um paciente que contraiu a doença em Minas Gerais, e de duas pessoas que contraíram a febre amarela em seus municípios de origem, Batatais e Américo Brasiliense, no interior do Estado. Outros 10 casos estão sob investigação.
No ano passado, foram confirmadas duas mortes, uma em abril no município de Bady Bassit e outra em Ribeirão Preto.