O São Paulo tentará de tudo para não perder Calleri para o primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores. O clube deve ir à Conmebol o quanto antes para tentar anular o cartão vermelho que o jogador recebeu durante uma confusão após o apito final do empate por 1 a 1 contra o The Strongest-BOL, em La Paz. A informação foi confirmada ao ESPN.com.br pelo diretor de futebol tricolor, Luiz Cunha, que acompanhou a delegação na Bolívia.
Dirigentes brasileiros encontraram com o árbitro chileno Roberto Tobar, ainda no vestiário do estádio Hernando Siles, e reclamaram do que aconteceu. A tática na reclamação junto à entidade sul-americana é mostrar vídeos que mostram um equívoco no cartão aplicado ao argentino.
É possível que Calleri fique fora por três partidas, pena mínima caso a Conmebol acredite que o jogador cometeu uma atitude violenta. No entanto, é improvável que a entidade não force o camisa 12 a ficar pelo menos um jogo afastado e retornar apenas no duelo de volta contra o Toluca-MEX.
A confusão aconteceu após o apito final. Calleri foi ao centro do gramado abraçar Maicon, que terminou a partida como goleiro, e foi cercado pelos adversários. Alan Kardec tentou proteger o companheiro e algo irritou os bolivianos, que tentaram atingir o argentino de diversas formas. O atleta tricolor deixou o gramado escoltado por policiais. Ainda não se sabe o que levou o árbitro a expulsar justamente o atacante são-paulino.
O esforço do São Paulo para contar com Calleri é mais do que compreensível. O atacante é o artilheiro da Libertadores com oito gols.
