sábado, 23 de novembro de 2024
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SP e Timão podem ameaçar domínio financeiro de Palmeiras e Fla

O que ocorreu com Palmeiras e Flamengo há alguns anos, com presidentes focando na redução de suas dívidas e correndo atrás no mercado de novos investidores, acontece atualmente com o…

O que ocorreu com Palmeiras e Flamengo há alguns anos, com presidentes focando na redução de suas dívidas e correndo atrás no mercado de novos investidores, acontece atualmente com o Grêmio. Os dirigentes do time gaúcho se esforçaram para honrar suas despesas e aparecem como o clube com maior pagamento de débitos de 2018: R$ 79 milhões.

Essa gestão credencia o Grêmio a chegar perto dos números de Palmeiras e Flamengo, mas o clube gaúcho tem “menor capacidade de gerar receitas” do que os concorrentes. Para César Grafietti, consultor do Itaú BBA, os times com maior potencial para ameaçar a dupla alviverde e rubro-negra são Corinthians e São Paulo.

“O Grêmio vai ser um concorrente em mais uns dois anos. Hoje já é um clube organizado e vai se estabilizar em uma condição distante de Palmeiras e Flamengo, pois a capacidade de gerar receitas é menor do que os outros por ter a restrição regional. É do Sul. Mas é um clube que, com capacidade financeira, vai conseguir montar elencos fortes e rivalizar com os outros dois”, diz o consultor.

“Acho que quem tem potencial são Corinthians e São Paulo. Eles têm torcidas concentradas em regiões mais ricas do Brasil. São clubes mais nacionais. Os mais regionalizados enfrentam dificuldades em crescer. Por isso, precisam ser mais eficientes. A capacidade de gerar receita é menor, então precisam ser eficientes na gestão de receita para conseguir o desempenho”, acrescentou.

Em 2018, São Paulo (R$ 399 milhões), Corinthians (R$ 389 milhões) e Grêmio (R$ 381 milhões) são os três clubes que aparecem na cola de Palmeiras e Flamengo no montante de receitas

Apesar de a diferença ser grande entre os blocos, Grafietti acredita que os times vão encostar nos primeiros colocados. “Acho que Palmeiras e Flamengo não vão se perpetuar no topo. Outros vão se organizar, especialmente São Paulo e Corinthians. Penso que eles vão encostar. Imagino que teremos quatro ou cinco clubes iguais.”

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