domingo, 10 de novembro de 2024
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SP e Rio respondem por metade da arrecadação de tributos do país

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro respondem por quase metade (49,86%) de toda a carga tributária do país – incluindo impostos, taxas e contribuições pagas em…

Os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro respondem por quase metade (49,86%) de toda a carga tributária do país – incluindo impostos, taxas e contribuições pagas em todas as esferas de governo, revelou estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), encomendado pela Associação Comercial de São Paulo.

Só o Estado de São Paulo é responsável por 36,74% do que é arrecadado.

Segundo a pesquisa, na outra ponta do levantamento estão cinco estados da região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia que, juntos, respondem por 1,07% de tudo o que a sociedade paga em tributos.

Do total de tributos arrecadados, 66,64% correspondem à esfera federal, sendo que 19,34% são referentes à Previdência e 17,16% ao Imposto de Renda. No estados, que correspondem a 27,37% do total arrecadado, o tributo que rendeu a maior arrecadação foi o ICMS (20%).

Per capita

O estudo revela também que o Distrito Federal é a unidade federativa que mais paga tributos em proporção à sua população. A média de arrecadação anual por pessoa, no ano passado, foi R$ 58.486,78, enquanto em São Paulo foi R$ 16.355,27 e, no Rio de Janeiro, R$ 15.726,65.

Segundo a associação, o alto valor arrecadado no Distrito Federal deve-se ao fato dele sediar muitas estatais brasileiras e, também, por ter a renda média mais alta do país. Já os estados do Piauí (R$ 2.740,09), Amapá (R$ 2.668,81) e Maranhão (R$ 2.311,75) são os estados com as menores médias por ano.

Impostômetro

No último dia do ano passado, o Impostômetro atingiu a marca de R$ 2,004 trilhões. Segundo a Associação Comercial, o valor só foi atingido por causa do Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária, também chamado de Repatriação de Recursos, que coletou R$ 46,8 bilhões para os cofres públicos.

“Sem esse valor, o Impostômetro não alcançaria a virada dos 2 trilhões e 2016 terminaria com queda nominal e real da arrecadação pela primeira vez”, informou a associação, que reclamou que a carga tributária brasileira continua elevada, mesmo com a economia em crise.

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