São Paulo registrou o maior número de empresas abertas em 26 anos. De acordo com a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), órgão responsável pelos registros mercantis no estado e vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), foram constituídos 33.975 novos negócios em julho.
Este número supera em 4,8% o recorde anterior registrado em abril, quando foram abertas 32.411 empresas. Trata-se do maior número desde o início da série histórica, em 1998.
“Atingimos essa importante marca graças a um conjunto de ações do Governo do Estado de São Paulo no estímulo à atividade empreendedora e na melhoria no ambiente de negócios. Novas empresas são consequências desse trabalho que demonstra que São Paulo segue na direção certa”, afirma Jorge Lima, secretário de Desenvolvimento Econômico.
Os setores de comércio varejista e atacadista, voltados para os setores automotivos, de vestuários e de alimentos, além de representantes comerciais, lideraram essa onda de novos empreendimentos. Além disso, o estado registrou o maior saldo líquido de empresas (resultado da subtração do número de aberturas pela quantidade de baixas) em um único mês, com 19.935 novos negócios. Esse número é 10,4% maior do que o registrado também em abril, que até então detinha a melhor marca.
Tendência na capital
Assim como no estado, a cidade de São Paulo também alcançou um recorde histórico em julho, registrando o maior número de empresas abertas nos últimos 26 anos. Foram constituídas 16.620 novas empresas, superando as 15.119 abertas em abril. Esse aumento de 9,9% representa o novo recorde para a capital.
O saldo líquido de empresas em julho também foi positivo na capital paulista, com a criação de 10.964 novos negócios. Este número é a melhor marca já alcançada, superando em 12,5% o total de empresas registradas em março deste ano, quando o saldo foi de 9.743 empresas.
São Paulo na Direção Certa
O Governo de São Paulo lançou em maio o São Paulo na Direção Certa, um plano que reúne ações voltadas à modernização da máquina pública, visando dar maior eficiência ao gasto público, como redução de despesas e aumento da arrecadação, gerando maior capacidade de investimento ao Estado. O plano é dividido nos eixos Expansão dos Investimentos, Melhoria e Efetividade do Gasto e Redução das Despesas, além da Modernização da Administração Pública.
