quinta-feira, 19 de setembro de 2024
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Soldados expulsos da PM fazem nova tentativa de retorno ao trabalho

Cinco policias militares de Fernandópolis, afastados do trabalho por crime de tortura psicológica, aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça para retornar ao trabalho. Mauro Luiz de Oliveira e os…

Cinco policias militares de Fernandópolis, afastados do trabalho por crime de tortura psicológica, aguardam decisão do Superior Tribunal de Justiça para retornar ao trabalho.

Mauro Luiz de Oliveira e os outros quatro soldados foram acusados de torturar psicologicamente o pedreiro Clodoaldo Borges para confessar a morte de sua sobrinha, Leandra Dias, em 1997.

A sobrinha, com 16 anos na época, foi encontrada morta no antigo Zoológico Municipal, estuprada e asfixiada, depois de desaparecida por vários dias.

O crime se transformou num mistério e até hoje não foi desvendado pela polícia.

Mas, durante um depoimento no Ministério Público, Clodoaldo acusou os militares de o obrigarem a confessar o assassinato, que garante não ter cometido.

O ex-promotor público Marinaldo Basílio usou a acusação para pedir a expulsão dos soldados da Polícia Militar, além da prisão deles no Presídio Romão Gomes, em São Paulo.

Mais tarde, Clodoaldo Borges voltou atrás e tentou retirar a acusação, mas Justiça não acatou a documentação porque o caso já havia transitado pelo STJ.

Agora, um embargo declaratório tenta ser juntado ao pedido de revisão criminal que pede a volta dos soldados ao 16º Batalhão da Polícia Militar.

Alguns deles dizem ter dificuldades para encontrar novo emprego, comprometendo, inclusive, o sustento das famílias.

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