quinta, 28 de novembro de 2024
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Soldado do Exército vira réu por roubar corote de pinga e energético

O soldado do Exército Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, lotado no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, virou réu na Justiça por roubar três corotes de pinga…

O soldado do Exército Jacó Alessandro Batista Caetano, de 25 anos, lotado no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, virou réu na Justiça por roubar três corotes de pinga e dois energéticos em um mercado de Alexânia, no Entorno do Distrito Federal.

O processo na Justiça de Goiás mostra que Jacó Alessandro pegou as bebidas em uma geladeira e ameaçou a atendende com uma faca ao passar os produtos no caixa. Ele fugiu do local, mas foi preso pela Polícia Militar.

A prisão aconteceu em 2 de fevereiro deste ano, mas foi divulgada somente na semana passada. O juiz Fernando Chacha de Rezende recebeu a denúncia do Ministério Público, por roubo majorado, no dia 13 de fevereiro.

O g1 não localizou a defesa do soldado para se manifestar sobre o processo até a última atualização dessa reportagem.

A reportagem questionou ao Exército se foi aberto procedimento interno para apuração do crime e se ele será expulso da corporação, mas não obteve resposta. De acordo com a Justiça de Goiás, ele está detido em um presídio militar de Brasília.

Ameaças e agressão
De acordo com o juiz Fernando Chacha, não é a primeira vez que o militar ameaça funcionários e clientes do mesmo mercado. Durante audiência de custódia, o magistrado decidiu manter o militar preso.

“Inclusive, consoante a vítima, outros clientes ao vê-lo no estabelecimento ficam com receio e vão embora”, diz trecho do processo judicial.

O soldado foi preso há 2 meses por agredir uma mulher no meio da rua, em Alexânia, em 14 de dezembro passado.

De acordo com o processo, a vítima estava bastante machucada nas costas e braços, e precisou ficar internada em um hospital devido ao seu estado de físico e mental.

Nesse crime de violência doméstica, ele foi solto em audiência de custódia, mas deve cumprir medidas cautelares, como não frequentar bares, festas, boates, prostíbulos e afins, e se recolher em casa no período noturno e nos dias de folga.

O Ministério Público ainda não fez denúncia nesse caso.

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