sábado, 21 de setembro de 2024
Pesquisar
Close this search box.

Sócios buscam explicações por cobrança em clube

Nos últimos três meses vários sócios votuporanguenses do Água Viva Thermas Clube de Fernandópolis se sentiram obrigados a buscar seus direitos no Procon (Órgão de Defesa do Consumidor). A indignação…

Nos últimos três meses vários sócios votuporanguenses do Água Viva Thermas Clube de Fernandópolis se sentiram obrigados a buscar seus direitos no Procon (Órgão de Defesa do Consumidor). A indignação surgiu em decorrência de uma cobrança relacionada a investimentos de melhorias no Clube, feita por carta, por meio da qual os sócios foram informados de que podem ter seus nomes negativados, caso não resolvam a situação de “inadimplência”.
O fato é que estes associados questionaram a responsabilidade de pagarem por obras determinadas pela diretoria do Thermas, alegando que não foram comunicados sobre elas, e que a carta recebida por eles continha informações vagas, sendo que nem mesmo o valor a ser pago foi especificado.
Em contato com o Clube, a equipe do Procon de Votuporanga recebeu a resposta de que nos últimos anos foram efetuadas várias obras de urgência no local para melhor conforto dos associados. Entre as benfeitorias foram relacionadas à construção de 18 quiosques com churrasqueiras e pia, três toboáguas, um tobobaby, dois vestiários (feminino e masculino), uma secretaria, reforma da boate e reforma das três piscinas que se encontravam com infiltrações.
O Clube também justificou que a decisão sobre a realização das obras foi tomada durante uma assembléia feita no dia 27 de setembro de 2006, da qual participaram membros da diretoria, que de acordo com o parágrafo 6.º, do artigo 7 do Estatuto do Thermas, possuem direito, “quando necessário, e a seu critério, para manutenção e bom funcionamento do Clube, estabelecer anuidade operacional ou outras contribuições, fixando-lhe o valor e forma de cobrança”.
Valor
Depois de fundamentadas as decisões e ações da diretoria, baseadas nas normas do Clube, o Procon agora pretende saber se o valor cobrado pelas benfeitorias realmente corresponde às obras realizadas e se estas cobranças são regulares.
Segundo a diretora do órgão de defesa do consumidor de Votuporanga, a advogada Andréa Thomé, a carta recebida pelos associados é bastante simples e abstrata. “Na notificação faltaram diversas informações. Quem quis saber o quanto supostamente devia, só conseguiu em contato com o escritório responsável pelas cobranças”.
Conforme a advogada, na assembléia feita, a princípio legalmente pelo Clube (mesmo sem a participação de todos os sócios), ficou deliberado que o valor pago por cada associado seria de R$ 480, divididos em até quatro parcelas de R$ 120. No entanto, ao serem comunicados sobre o fato, os sócios não receberam nem mesmo os boletos.

Notícias relacionadas