quinta, 21 de novembro de 2024
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Sobrinho sai da prisão, é acolhido pelo tio e furta a moto da própria família

Um morador de Votuporanga estendeu a mão para ajudar o sobrinho, que havia acabado de sair da prisão, e acabou também se tornando uma vítima dele. O acusado, identificado pelas…

Um morador de Votuporanga estendeu a mão para ajudar o sobrinho, que havia acabado de sair da prisão, e acabou também se tornando uma vítima dele. O acusado, identificado pelas iniciais M.S.F. aproveitou que foi acolhido na casa dos familiares e furtou a motocicleta que eles tinham e a bolsa da tia enquanto todos dormiam. 

De acordo com o processo, que tramitou na 1ª Vara Criminal de Votuporanga, a vítima, E.F.G.G. disse que seu marido a chamou para conversar, pois o sobrinho dele havia acabado de deixar a cadeia e estava na rua, sem lugar para ficar. Eles, então, decidiram o abrigar em sua casa, oferecendo hospedagem e comida até que o sobrinho conseguisse um lugar para ficar. 

Depois de alguns dias, no entanto, como de costume, a tia foi dormir na casa da sogra e o tio e o sobrinho ficaram em casa. O tio foi dormir e quando acordou, de madrugada, notou que a motocicleta da família, uma Honda/Biz, havia sido furtada junto com a bolsa de sua esposa e que seu sobrinho não estava em casa, bem como não atendia o telefone. 
Um boletim de ocorrência foi registrado e o tio saiu pela cidade procurando o sobrinho por locais onde ele costumava frequentar até que o encontrou em uma residência próxima ao Lar São Vicente de Paulo. Ao ver o tio, o acusado saiu daquela casa e lhe entregou a chave da moto, pedindo desculpas. A bolsa, porém, havia desaparecido. 

“Não há de falar-se em furto de uso, uma vez que o réu subtraiu a motocicleta clandestinamente, aproveitando-se que a dona da motocicleta tinha ido dormir com a sogra e que seu tio estava dormindo, e a usou como se fosse sua. O réu sequer compareceu para apresentar sua versão. O fato de ter se livrado da bolsa e documentos da vítima também corrobora a intenção de furto, pois fosse devolver, teria preservado os itens da tia que o acolheu quando estava em situação de rua”, disse a juíza responsável pelo caso, Gislaine de Brito Faleiros Vendramini.

Diante dos fatos, a magistrada condenou o homem a três anos e sete meses de prisão por furto qualificado com o abuso de confiança.

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