sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Sobre o Ano Novo

Uma vez mais, não tive como escapar de Nélson Rodrigues e seu óbvio ululante, os quais, aliás, são unânimes, pese “toda unanimidade seja burra”, nas palavras do próprio “escritor maldito”….

Uma vez mais, não tive como escapar de Nélson Rodrigues e seu óbvio ululante, os quais, aliás, são unânimes, pese “toda unanimidade seja burra”, nas palavras do próprio “escritor maldito”.

Talvez porque invariavelmente nos obrigue a uma série de reflexões e crie expectativas, não tem como fugir do assunto ano novo. Guardar dinheiro, fazer regime, parar de fumar, praticar esportes ou buscar novos objetivos profissionais são algumas das nossas inúmeras intenções, e não adianta querer dizer que com você não é desse jeito porque no fundo somos todos iguais.
Todo começo de ano renovamos a nossa esperança e voltamos a acreditar que tudo pode mudar para melhor.

Fazemos planos, traçamos metas, avaliamos e projetamos nossos sonhos para o ano novo. Por isso, a pergunta que não quer calar é sobre a possibilidade de realizar os nossos sonhos projetados na virada do ano novo. É claro que podemos.

Aliás, alguns resolveram isso facilmente e escreveram manuais, cartilhas e livros sobre o assunto e fizeram tanto sucesso que realizaram seus sonhos, principalmente os de ordem financeira.
Eu acredito que o primeiro passo é acreditar em si mesmo, assumindo que é capaz de transformar sua vida, mas não tenho dúvida que ir à luta é o maior passo para transformar em realidade qualquer sonho.

Aqui em Fernandópolis, a maior demonstração disso, nos últimos tempos, foi o movimento que culminou com a eleição de Ana Bim e Zambon, mesmo que respaldados numa campanha simples e com parcos recursos contra uma candidatura que tinha as máquinas estadual e municipal e uma estrutura financeira de causar inveja e medo.

Porém, assim como já havia ocorrido numa escala maior, a esperança venceu o medo, de novo.

Uma pena que, no ápice desse movimento, o ex-prefeito não tenha comparecido à solenidade de transferência do cargo, numa clara demonstração de desprezo à vontade popular, o que, aliás, não é nenhuma novidade, já que essa sempre foi uma constante na sua trajetória política.

Menos mal que, com aquela ausência, o povo literalmente “tomou o poder”, adentrando o gabinete da prefeita e inclusive cantando repetidamente um refrão de música do Rei, a demonstrar que felizmente os tempos mudaram.

Agora, é deixar de conversa e “arregaçar as mangas”, oportunidade em que devemos nos perguntar, a cada um de nós, o que realmente podemos fazer para mudar a nossa cidade. Eu estou fazendo a minha parte, e você?

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