Aqui no Brasil, só uma em cada 100 empresas que pede recuperação judicial consegue se reerguer e não entra em falência.
É isso que mostra um levantamento realizado a pedido do jornal O Estado de S.Paulo pela consultoria Corporate Consulting e pelo escritório de advocacia Moraes Salles.
A análise mostrou que, desde fevereiro de 2005, cerca de quatro mil empresas pediram recuperação judicial. De todas essas, apenas 45 voltaram a funcionar regularmente.
A recuperação judicial, criada há cerca de oito anos e meio, funciona assim: as empresas que recorrem a ela ficam durante 180 dias blindadas de cobranças.
Nesse período, a companhia precisa elaborar um plano de recuperação e aprová-lo com seus credores. Se a ideia for aprovada e executada com sucesso, a empresa evita a falência.
O índice de recuperação, por aqui, é considerado baixo. Nos Estados Unidos, por exemplo, fica entre 20 e 30 por cento.