quinta, 23 de janeiro de 2025
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Site divulga trechos de mensagens entre Moro e Dallagnol

O site “Intercept Brasil” divulgou trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e ao então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, extraídas do…

O site “Intercept Brasil” divulgou trechos de mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e ao então juiz Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, extraídas do aplicativo Telegram, neste domingo (9).

O “Intercept” disse que obteve os diálogos antes de​ uma invasão ocorrida por hackers há menos de 10 dias.

Segundo o site, as informações foram obtidas de uma fonte anônima há aproximadamente um mês. Ainda de acordo com o Intercept, áudios e vídeos também foram conseguidos pela reportagem e serão divulgados nas próximas semanas.​​

O site afirma que Sério Moro orientou ações e cobrou novas operações dos procuradores por meio de mensagens.

Em um dos diálogos, Moro pergunta a Dallagnol, segundo o site: “Não é muito tempo sem operação?”. O chefe da força-tarefa concorda: “É, sim”.

Numa outra conversa, o site diz que é Dallagnol que pede a Moro para decidir rapidamente sobre um pedido de prisão: “Seria possível apreciar hoje?”, e Moro responde: “Não creio que conseguiria ver hoje. Mas pensem bem se é uma boa ideia”.

A reportagem também cita conversas envolvendo a autorização, ainda antes das eleições, de o ex-presidente Lula ser entrevistado pelo jornal “Folha de S. Paulo”. O “Intercept” afirma que os procuradores comemoraram quando a autorização foi cassada, ainda no mesmo dia.

Ainda segundo o “Intercept”, mensagens atribuídas a Deltan Dallagnol sugerem dúvidas na solidez da denúncia contra Lula sobre o caso do triplex do Guarujá dias antes de ela ser oferecida a Sérigio Moro.

A companheiros, o procurador diz que a ligação entre pagamentos de propina da Petrobras e o apartamento seria questionada e pede que os pontos estejam “bem amarrados” e que eles devem ter respostas na ponta da língua.

OUTRO LADO

A força-tarefa da Lava Jato disse que os membros foram vítimas de uma ação criminosa “de um hacker que praticou os mais graves ataques à atividade do Ministério Público, à vida privada e à segurança de seus integrantes”.

“Dentre as informações ilegalmente copiadas, possivelmente estão documentos e dados sobre estratégias e investigações em andamento e sobre rotinas pessoais e de segurança dos integrantes da força-tarefa e de suas famílias. Há a tranquilidade de que os dados eventualmente obtidos refletem uma atividade desenvolvida com pleno respeito à legalidade e de forma técnica e imparcial, em mais de cinco anos de Operação”, afirmam. (Com informações da Folha de S. Paulo)

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