quarta, 8 de janeiro de 2025
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Sindicância que investigava agulha presa em criança é arquivada

A Prefeitura de Penápolis (SP) arquivou a sindicância que apurava o caso da menina de 6 anos que foi levada pelos pais para tomar injeção no pronto-socorro e voltou para…

A Prefeitura de Penápolis (SP) arquivou a sindicância que apurava o caso da menina de 6 anos que foi levada pelos pais para tomar injeção no pronto-socorro e voltou para a casa com uma agulha presa em uma das nádegas. A decisão foi publicada no Diário Oficial do município.

“A investigação apontou para insuficiência de provas para afirmar a autoria, ou a veracidade dos fatos, decisão por arquivar este procedimento, e aguardar o término do inquérito civil”, diz um trecho da publicação.

Os pais da menina procuraram o pronto-socorro no dia 24 de janeiro, pois a filha havia testado positivo para a Covid-19 e estava passando mal.

Segundo a mãe da criança, muitos pacientes aguardavam atendimento, o que fez com que a menina esperasse das 12h às 14h30 para conseguir consulta com uma pediatra.

“Ela atendeu minha filha super bem e receitou uma medicação via oral e uma intramuscular. O enfermeiro também foi super atencioso, mesmo com a minha filha chorando e se debatendo um pouco”, explicou a mãe Thamires dos Santos Silvério Lourenço.

Conforme Thamires, o enfermeiro aplicou a injeção, colocou um algodão e subiu o short da menina, ficando um pequeno relevo no local da aplicação.

“Achei que o relevo fosse por conta do algodão, mas minha filha veio embora chorando no carro. Ela começou a falar que não estava conseguindo sentar direito. Chegamos em casa, fui tirar o algodão para ver e encontrei a agulha espetada no bumbum”, disse.

Assim que percebeu a situação e descobriu o motivo da filha estar chorando, a mãe retirou a agulha para amenizar a dor da menina.

“Não sabia o que fazer na hora. Meu marido falou para voltarmos para o pronto-socorro com a agulha. Fiz boletim de ocorrência online e denúncia no Ministério Público”, explicou.

De acordo com Thamires, a filha não sofreu complicações e foi submetida a exame de corpo de delito.

“Entendo a superlotação no pronto-socorro. Não acho que o enfermeiro que esqueceu a agulha seja 100% culpado. Lógico que o profissional deveria ter prestado mais atenção, mas é um enfermeiro que me atendeu inúmeras vezes e nunca tive problema”, contou.

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