sábado, 23 de novembro de 2024
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Setor atacadista distribuidor bate recorde e cresce 7,1%

O estudo do Ranking Abad/NielsenIQ 2022, ano base 2021, conferido pela Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), em parceria com a consultoria NielsenIQ, foi divulgado nesta terça-feira (10) durante…

O estudo do Ranking Abad/NielsenIQ 2022, ano base 2021, conferido pela Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), em parceria com a consultoria NielsenIQ, foi divulgado nesta terça-feira (10) durante coletiva de imprensa on-line. O setor registrou recorde de faturamento, R$ 308,4 bilhões, o que dá um crescimento de 7,1% em comparação ao ano de 2021. Os números garantem aos atacadistas distribuidores a participação de 51,3% no mercado nacional, que no total faturou 601,6 bilhões em 2021.

Para o presidente da Abad, Leonardo Miguel Severino, os números só reforçam a importância do segmento para a economia brasileira. Com os números favoráveis, o segmento tem gerado emprego e distribuição de renda em todos os estados brasileiros. “A presença dos atacadistas distribuidores hoje está em pelo menos mil pontos de distribuição em todo o país, conseguimos chegar a todas as cidades brasileiras e atender com qualidade o pequeno e médio varejo”, afirmou.

Leonardo também diz que o setor torna-se mais competitivo já que chega aos pontos de distribuição com valores de mercado menor. “A nossa capacidade de absorver as necessidades dos nossos clientes nos tornam mais atrativos”, completou.

Os números apontam que as 669 empresas participantes do estudo faturaram R$ 186,6 bilhões (incluído o Atacadão) ou R$ 127,7 bilhões (excetuando-se o gigante de autosserviço), apresentando, em 2021, crescimento médio de 17,7% na comparação com 2020. O conjunto das empresas do ranking corresponde a 51,7% do setor, antes correspondia a 49,2% em 2020). O estudo leva em conta preços praticados em 1.067.484 estabelecimentos de todo o Brasil.

O atacado de autosserviço representa a maior fatia do faturamento da pesquisa (37,6%) e cresce 13,8%, de 61,6 bi em 2020 para 70,1 bi em 2021.

Em relação à cobertura do atacado distribuidor em relação aos canais de varejo, a pesquisa aponta que ela é de 95% nos varejos tradicionais (armazém, mercadinho e outros com atendimento de balcão), 85% nos bares e restaurantes, 68% nos pequenos supermercados (pontos de venda independentes, de até quatro checkouts e mil metros quadrados), 45% no segmento de farmacosméticos e 40% nos supermercados grandes.

Em relação às categorias trabalhadas, o grupo dos alimentos é a de maior representatividade no faturamento das empresas pesquisadas: responde por 40,6% do total comercializado. Na segunda posição, artigos de higiene e beleza participam do bolo com 17%, seguidos pelas bebidas (8%), itens de limpeza (7,9%), materiais de construção (7,2%) e bazar (6,4%).

O setor está otimista para este ano mesmo diante da inflação que bate recorde. A expectativa é de expansão da base de clientes, 82% esperam aumento no faturamento e 72% acreditam em elevação no volume de vendas.

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