Os Jogos Mundiais Militares, cuja 7ª edição começa na próxima sexta (18) em Wuhan (China), foram organizados pela primeira vez por ocasião da celebração dos 50 anos do término da 2ª Guerra Mundial.
Desde sua primeira edição, em Roma (Itália), o evento tem como sua principal bandeira a promoção da paz. Para alcançar este objetivo reúne componentes de diferentes forças armadas, que muitas vezes são divididos por barreiras ideológicas e políticas, para se unirem em nome da amizade, diz o Conselho Internacional do Esporte Militar (CISM), que tem papel importante na organização dos jogos.
Brasil nos Jogos
O Brasil esteve presente em todas as edições do Jogos Mundiais Militares. Se, em 1995, o país ocupou uma modesta 36ª posição no quadro de medalhas, atualmente pode ser considerado uma das grandes forças da competição.
Esta mudança de patamar aconteceu em 2011, quando a delegação brasileira garantiu a primeira posição do quadro de medalhas com 114 conquistas (45 ouros, 33 pratas e 36 bronzes). Nesta oportunidade a sede foi a cidade do Rio de Janeiro.
Os Jogos de 2011 receberam 4.218 atletas representando 111 países. Os 10 dias do evento contaram com disputas em 20 modalidades, sendo que 6 delas eram tipicamente militares.
Quatro anos depois o Brasil voltou a ter uma campanha de destaque. Conquistou o total de 84 medalhas (34 ouros, 26 pratas e 24 bronzes) e garantiu a segunda posição no quadro de medalhas. Este histórico recente cria muita expectativa em relação à campanha brasileira nos Jogos de Wuhan.
Expectativa para Wuhan 2019
Para a edição 2019 dos Jogos Mundiais Militares foi estabelecida como meta a manutenção do Brasil entre as três maiores potências desportivas militares entre todas as nações que integram o CISM. O evento também é visto, pelo Ministério da Defesa, como “uma importante etapa na preparação de nossos atletas militares para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020”.
Na cerimônia na qual se despediu da delegação brasileira que representará o Brasil na China, o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou que os Jogos Mundiais Militares são “uma contribuição que as Forças Armadas dão ao desporto no Brasil”.
Nos Jogos de Wuhan, o Brasil será representado por 350 atletas das três forças e de forças auxiliares, como policiais militares e bombeiros.