sábado, 23 de novembro de 2024
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Servidoras escapam de demissão após suspeita de crianças dopadas

Por parte da Prefeitura de Votuporanga, acabaram as investigações contra quatro servidoras do Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil) “Valter Peresi” após a suspeita de que crianças teriam sido dopadas…

Por parte da Prefeitura de Votuporanga, acabaram as investigações contra quatro servidoras do Cemei (Centro Municipal de Educação Infantil) “Valter Peresi” após a suspeita de que crianças teriam sido dopadas na creche.

Das quatro trabalhadoras, uma respondeu processo administrativo disciplinar e foi demitida. As outras três foram alvos de processos de sindicância, em que duas delas foram suspensas e uma teve seu processo arquivado. As condutas de todas as servidoras envolvidas ainda são investigadas pelo Ministério Público e pela Polícia Civil.

Ontem o Poder Executivo divulgou o resultado das três sindicâncias. Em todos os processos, foram consideradas toda prova produzida, notadamente as oitivas das testemunhas arroladas pela defesa e comissão, depoimento pessoal da sindicada e a farta documentação acostada ao processo.

Na primeira sindicância, através da análise das provas constantes no processo pela Comissão Sindicante não restou comprovado o cometimento de falta funcional da servidora. Assim, foi homologado o relatório final emanado pela comissão sindicante, presidida pelo procurador do município – corregedor-geral, determinando o arquivamento da sindicância.

Na segunda sindicância, considerando que através da análise das provas constantes no processo pela Comissão Sindicante restou comprovado o cometimento de falta funcional de natureza média pela servidora. Portanto, foi homologado o relatório final que aplica a pena de suspensão da mulher pelo período de 15 dias.

No último processo, após análise das provas constantes no processo pela Comissão Sindicante também restou comprovado o cometimento de falta funcional de natureza média pela sindicada, que também foi suspensa por 15 dias.

O caso
Em abril uma mãe denunciou à Polícia Civil que seu filho, então com 11 meses, saiu desacordado do Cemei Valter Peresi e possivelmente teria sido dopado com calmante na unidade de ensino. Outras mães também denunciaram que seus filhos estariam sendo dopados com tranquilizantes.

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