A Telexfree é uma pirâmide financeira que usa como disfarce a venda de serviço de telefone pela internet.
É o que entende a Justiça do Acre, que bloqueou os pagamentos da empresa para divulgadores e proibiu o cadastramento de novos participantes.
A Telexfree cobra uma taxa de adesão para cadastrar divulgadores e vendedores de seu sistema e faz propaganda e os incentiva a indicar novos participantes.
O Procon de vários Estados foi acionado para investigar a conduta da empresa.
O Ministério da Justiça também passou a investigar a Telexfree depois de apurar que no Mato Grosso algumas pessoas chegaram a vender joias e carro para investir dinheiro nesse aparente esquema de pirâmide.
Além dos pagamentos e cadastros de novos participantes, também estão bloqueados os bens dos dois sócios da empresa que representa a Telexfree no Brasil, a Ympactus Comercial.
Em março, um dos proprietários disse que havia 450 mil associados ao sistema e o advogado da representante falou em 600 mil.
A promotora que cuida do caso no Acre, Nicole Gonzalez Arnoldi, alerta que na hora quando não tiver mais gente para entrar, a pirâmide desmorona e todo mundo vai ficar sem receber o dinheiro que colocou na empresa.