Apesar de a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) ter proibido a comercialização do Speedy a partir desta segunda-feira, a Telefônica segue vendendo o seu serviço de internet normalmente.
Questionado sobre a proibição da Anatel, o departamento de vendas da empresa informou que a comercialização estava sendo realizada porque a Telefônica ainda não havia sido notificada da decisão da agência reguladora.
Especulada desde a última sexta-feira, a proibição da venda do serviço foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.
Caso descumpra a medida, a Telefônica estará sujeita a uma multa de R$ 1 mil por cada Speedy comercializado. A medida foi tomada em razão da instabilidade da rede e às frequentes interrupções no serviço apresentadas pela companhia.
De acordo com a ata publicada no Diário Oficial, a Telefônica deverá fornecer “esclarecimento às reclamações pertinente à fruição do Serviço de Comunicação Multimídia comercializado como “Serviço Speedy”, pendentes de respostas no prazo de cinco dias úteis, contados da data de notificação desta decisão”.
A Telefônica deverá, ainda, apresentar à Anatel dentro de 30 dias um relatório detalhado com as providências adotadas, nos prazos correspondentes. Caso não cumpra essa determinação, a empresa está sujeita a uma multa de R$ 15 milhões.
Em nota, a operadora informou que apenas se pronunciará de maneira mais ampla sobre o caso após analisar o teor do processo.
Em Fernandópolis
Frente as recentes denuncias publicadas nos mais variados veiculos de comunicação do pais, em que usuários do serviço de internet banda larga da empresa Telefônica, o Speedy, prejudicados pela oscilação dos sinais das conexões com a rede, o Promotor de Justiça de Fernandópolis Denis Silva,
ingressou com uma ação civil publica cobrando da empresa espanhola de telefonia, mukta diaria de R$ 10 mil a cada usuario prejudicado pelo serviço.