O juiz da 2ª Vara de Votuporanga, Reinaldo Moura de Souza, só deve prolatar em setembro a sentença para os acusados do crime de latrocínio contra o jornalista Helton Eduarti de Souza, crime ocorrido em fevereiro.
Na terça-feira, dia 5, o juiz ouviu o depoimento do casal acusado do crime e testemunhas arroladas pela acusação e defesa durante audiência realizada no Fórum de Votuporanga e que durou cerca de duas horas. O juiz vai aguardar depoimentos por meio de cartas precatórias expedidas em Fernandópolis e Macaubal para que, só então, prolatar a sentença.
O servente de pedreiro Adriano Santos Oliveira, de 20 anos, e a mulher dele, Vanessa Jaqueline dos Santos, 19 anos, – apontada como cúmplice – prestaram depoimento. Adriano mudou a versão do crime. O advogado Gesus Grecco, que responde pela defesa do casal, afirmou que Vanessa, que está grávida, não teve participação no crime e apresentou a tese de que foi homicídio preterdoloso – lesão corporal seguida de morte – ao invés de latrocínio.
O promotor de Justiça, João Alberto Pereira, responsável pelo caso, apresentou a denúncia como latrocínio (roubo seguido de morte). “O réu é confesso e a pena para este tipo de crime pode chegar até 30 anos de prisão. Ele matou com requintes de crueldade”, disse o promotor. Adriano e a mulher estão presos desde março.
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