A exploração da seringueira, conjunto de operações popularmente conhecido como sangria, é uma das práticas mais importantes da heveicultura, pois determina a vida útil do seringal e a produtividade, respondendo pela maior parte dos custos totais da borracha produzida.
Ciente dessa responsabilidade e da falta de mão de obra capacitada, o Sindicato Rural de Fernandópolis e o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – realizaram novamente no mês de agosto o curso gratuito de Sangria em Seringueiras.
As aulas teóricas forma ministradas na sede do SIRf, enquanto as aulas práticas aconteceram na propriedade da Fazenda Ferrari, em Fernandópolis, outra parceira do sindicato.
A vida útil de um seringal depende, basicamente, da qualidade do trabalho de sangria sendo necessários conhecimentos sobre frequência de corte, profundidade e inclinação, fatores que definem e qualificam o trabalho do sangrador e a produtividade do seringal.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Fernandópolis Marcos Mazeti, o destaque para o mês de junho fica com o treinamento de Sangria em Seringueira direcionado para pequenos produtores e trabalhadores rurais que atuam diretamente no cultivo da borracha e teve como objetivo ensinar as técnicas apropriadas para a sangria da Seringueira.
“Os participantes da capacitação aprenderão sobre a anatomia da Seringueira, os tipos de corte e como são feitas as marcações da linha de corte e a colocação do equipamento de sangria na árvore. Ainda durante o treinamento, serão ensinadas técnicas para coletar e armazenar o látex, identificar doenças e fazer a avaliação do seringal”, explica o presidente. Todos os cursos são ministrados por profissionais qualificados em todas as áreas de atuação, onde até a alimentação e o material específico para o curso está inclusa nos serviços prestados pelo SENAR gratuitamente. Todos os alunos participantes saem devidamente qualificado com certificado de conclusão assinado pelo SENAR-SP”, explica Mazeti.