sexta-feira, 20 de setembro de 2024
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Semestre é o mais seco em cinco anos em Fernandópolis

A região de Fernandópolis está fechando o semestre mais seco dos últimos cinco anos, conforme dados disponibilizados pelo Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro) que faz monitoramento do tempo em…

A região de Fernandópolis está fechando o semestre mais seco dos últimos cinco anos, conforme dados disponibilizados pelo Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro) que faz monitoramento do tempo em todo o Estado e mantém estação em Fernandópolis.

O índice de chuva registrado no período de janeiro a junho deste ano foi de 556,4 milímetros. Com a estiagem, aumentam as queimadas na região, como a da foto acima, registrada à margem da rodovia Antonio Faria no último final de semana.

O índice é o menor registrado nos últimos cinco anos (veja quadro). Na comparação com o segundo ano menos chuvoso (2013), o índice atual é 16,2% menor. Já comparado com o mais chuvoso (2011) quando foi registrado índice de 984,4 mm, a diferença chega a 43,4% menos chuva.

Entre os meses de junho, o deste ano também é o mais seco. Não fosse um chuvisqueiro registrado no início do mês e o índice não sairia do zero. O pluviômetro do Ciiagro registrou apenas 3,1 mm de chuva este mês, na verdade, um chuvisqueiro. O segundo mês de junho menos chuvoso foi em 2010, com 9,9 mm. Já os mais chuvosos foram em 2012 (144,1mm) e 2013 (65,7 mm).

O baixo índice de chuvas se alastra por todo o estado e região sudeste com reflexo direto nos lagos dos reservatórios das Usinas Hidrelétricas. Como o jornal Tá na Mão está acompanhando, a Usina de Água Vermelha apresentou o pior índice em cinco anos para o período em abril, quando o reservatório chegou a 14%. Hoje está em 18%. O reflexo da estiagem atinge a hidrovia Tietê-Paraná, que teve a circulação de barcaças suspensas por causa da baixa profundidade. Em várias cidades, que são abastecidas por mananciais de superfície o problema é crônico, como ocorre na Grande São Paulo.

Em Fernandópolis, o abastecimento é proveniente de águas subterrâneas (aquífero Guarani) e não há risco para a população que, no entanto, não deve abster-se do uso racional da água que chega à sua torneira.

Jornal Tá Na Mão

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